De acordo com a agência de notícias Reuters, o governo chinês retirou a autorização requerida para o funcionamento do RPG online sem limite de jogadores "World of Warcraft" no país.

Em abril deste ano, a NetEase, a operadora do game na China, foi acusada de cometer "infrações graves" às leis de censura. Isso fez com que o governo decidisse revogar sua permissão de localização e distribuição conjunta do game com a Blizzard no território.

O governo ordenou a NetEase a parar de cobrar mensalidades dos jogadores e que não aceite novas assinaturas. Também foi rejeitado o requerimento para a localização da expansão "The Burning Crusade". A companhia diz que está em contato com o governo para esclarecer quais violações foram cometidas.

Este não foi a única ofensiva do governo contra o game. Há alguns meses, a Blizzard foi obrigada a modificar parte do conteúdo do game, como foi o caso da facção dos undeads. Nesta adaptação, foi exigido que a empresa retirasse qualquer menção à morte dos personagens, como ossos expostos e esqueletos espalhados nos cenários.

Sucesso

Baseado no mundo da série de jogos de estratégia "Warcraft", "World of Warcraft" foi lançado em novembro de 2004 e logo se tornou um dos mais populares RPG online sem limite de jogadores da atualidade, com mais de onze milhões de assinantes ao redor do mundo.

O jogo tem versões em inglês, francês, alemão, coreano, russo, espanhol e chinês. Desde então, o game recebeu expansões como "The Burning Crusade" e "Wrath of the Lich King". Atualmente, a Blizzard desenvolve "Cataclysm", previsto para estrear em 2010.

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