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Crysis Warhead

02/10/2008 às 19:46 | 845 visualizações

0% 100%

Distribuidor: EA
Programador: Crytek
Categoria: Tiro em primeira pessoa
Data da Análise: 26/09/2008
Autor: Marcelo Faria - Outer Space

Lançado no ano passado, Crysis ficou famoso por ser um jogo com gráficos capazes de esbugalhar os olhos dos jogadores e por ter requerimentos mínimos de hardware que tinham o mesmo efeito. E para aqueles que superaram esta barreira, também foi lembrado por ser um ótimo jogo.

Para matar a saudade, a EA lançou Crysis Warhead, uma espécie de expansão que não exige o jogo original. Aqui, o enredo aborda o ponto de vista de "Psycho" Sykes, o companheiro estouradinho de Nomad (o personagem do primeiro jogo). Talvez por isso, a ação aqui seja mais intensa e frenética que no jogo original.

Rodando sem crise

Para quem já jogou Crysis, essa nova expansão não traz tanta novidade assim. A ilha tropical ainda é a mesma, os ETs são os mesmos e os coreanos também. Coisas como novas armas, um multiplayer mais sofisticado e um enredo diferente, são o tipo de novidade básica que Warhead realmente deveria ter. Mas o mais impressionante aqui é que este jogo consegue ser ainda mais bonito que o primeiro Crysis. E o melhor: ele roda de forma mais suave, fazendo com que os PCs que suportavam o antecessor no aperto alcancem uma marca aceitável de quadros por segundo neste.

Mas é importante ressaltar: mesmo mais leve, o novo Crysis não é para qualquer máquina. Aqueles que não tiverem um investimento real no seu PC certamente não conseguirão rodar nem os menus do jogo. E aqueles que possuem um hardware apenas "legal" certamente se decepcionarão: os gráficos só são tão bons como todos falam por aí se estiverem próximos das opções máximas (ou de preferência lá). Opções mais modestas deixam os visuais decepcionantes. E em Crysis Warhead, os visuais são parte grande da diversão.

Não vale a pena discorrer sobre o quão impressionante esse jogo pode ser neste quesito. Cenários extensos e bem modelados, com uma vegetação que reage bem às intervenções dos jogadores, além de praias paradisíacas e uma simulação realista da água são apenas parte daquilo que pode ser admirado no jogo. É tanta beleza virtual que às vezes pode até distrair os jogadores dos tiroteios, que aqui são intensos e exigem do jogador um pouco mais de astúcia do que simples habilidade com a mira do mouse.

Em Crysis, os personagens principais, além de alguns inimigos, são equipados com as chamadas Nanosuits, que são roupas com uma aparência que lembra o figurino de Batman Forever, contando com o melhor da nanotecnologia militar: é possível ajustar a roupa em quatro modos diferentes: Armor, que é o padrão, e que absorve melhor o dano causado pelos inimigos; Strength, onde o personagem fica super forte, capaz de erguer objetos pesadíssimos e realizar saltos bem altos; Speed, que aumenta bastante a velocidade do personagem; e finalmente, Stealth, que garante invisibilidade temporária. Todos esses modos consomem as reservas de energia da Nanosuit, mas essas são regeneradas automaticamente, bastando selecionar o modo Armor, que só consome energia quando o jogador está sobre fogo inimigo.

Durante o jogo, é preciso alternar entre os modos todo o tempo: a operação da Nanosuit é essencial para o sucesso das missões. Aqui, a grande maioria dos combates acontecem em ambientes abertos, com hordas de inimigos que não são exatamente burros ou ruins de mira. Portanto, esse é um jogo realmente desafiador, que vale a pena ser jogado do começo ao fim. Fazer isso, aliás, não deve demorar tanto. Fazendo jus ao seu preço mais barato, Warhead é bem menor que Crysis e um tanto quanto mais curto que grande parte dos shooters.

Crise na rede

Uma das críticas mais contundentes ao primeiro Crysis, além dos altíssimos requerimentos mínimos, foi o modo multiplayer Struggle, que apesar de muito divertido, poderia durar horas e horas, ao ponto de que a maior parte dos jogadores nem chegava perto do fim de cada partida. Já o modo de deathmatch em equipes foi outro problema: ele simplesmente não existia.

Pelo menos um desses problemas foi solucionado em Warhead: o novo Team Instant Action permite uma jogatina online mais envolvente que o Instant Action tradicional, mas longe da duração absurda do Struggle. Mas vale lembrar que como PCs poderosos não são tão comuns assim, há dificuldade extrema para localizar parceiros com ping local. Portanto, a maior parte daqueles que moram no Brasil podem enfrentar algum lag, a não ser que a conexão de internet destes seja tão especial quanto suas placas de vídeo.


O Veredicto: Melhor que o Crysis original, Warhead consegue valer cada centavo de seu custo relativamente baixo (R$ 59 no Brasil). Mas é bom lembrar que, apesar de ser mais estável, leve e bonito, o engine gráfico ainda exige que o jogador tenha um par de placas de vídeos excessivamente compridas, um kit de ventilação eficiente e uma fonte robusta, além de um gabinete grande o suficiente para caber tudo isso. Mas quando tudo funciona bem, a experiência visual de Warhead é surpreendente, e casa muito bem com uma boa jogabilidade e um enredo que quebra o galho.

Prós:

- Gráficos sobrenaturais;
- Combates exigem pensamento tático;
- Novo modo multiplayer.

Contras:

- Requerimentos ainda bem restritivos;
- História pouco envolvente.

 

 

Créditos: Outer Space 

Inserido por: deadmx 

Comentários & Opiniões

Avaliação:

5 avaliações até o momento.

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Negativa 100%
 
Quem já avaliou: An1K1l4T0r   LuCaS_   Rodrigo Torrell   deadmx   Psymon

Comentário por Rodrigo Torrell (REGISTERED)

Uhuuul! mas podia tah melhor hein, na WorldCyberGames (WCG) q é própio campeonato mundial d games, o Brasil, se eu naum me engano, tah em 8°, alguma coisa assim, e se naum for, só sei q ta entre os 10 primeiros. tomara q ano q vem a gnt consiga, pelo menos, ficar em 15° lugar! 8)

enviado em 15/01/2009 às 21:44

Comentário por LuCaS_ (Contribuidores)

BRASIL!!! é nois
hasushas

enviado em 15/01/2009 às 21:26

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