Chegou nesta terça-feira (5) o jogo de estratégia "Darkest Hour", que acompanha a história mundial do início da Primeira Guerra até 1964, no auge da Guerra Fria. Curiosamente, também é um dos poucos, se não o único, game que possibilita controlar o Brasil desde a era Vargas e reescrever a história nacional durante o período.
Não se sabe que tipo de livro de história brasileira os pesquisadores da Paradox leram, mas para eles, em 1936, o governo do Brasil era "leninista" e Vargas é descrito como "um autocrata negociador" e "radical de extrema esquerda". No game, o Pai dos Pobres melhora em 10% o contentamento popular e em 5% a necessidade de produtos de consumo, mas diminui a capacidade industrial tupiniquim em 10% por fazer vista grossa à corrupção.
"Darkest Hour" pode ser descrito como War em tempo real. O mapa mundial é dividido em centenas de províncias que podem ser ocupadas por unidades militares. Mas diferentemente do popular jogo de tabuleiro, em "Darkest Hour" é preciso também manejar pesquisa, diplomacia, planejamento político, espionagem e desenvolvimento econômico.
A desenvolvedora Paradox é conhecida por seus títulos de estratégia profundamente detalhados que ambicionam reconstruir o perfil histórico de cada nação do planeta. E como já é uma tradição em games ou filmes, a visão gringa desse tal "Brazil" acaba criando momentos inadvertidamente cômicos para nós brasileiros.
Outras figuras históricas que englobam o governo brasileiro incluem Café Filho como ministro dos armamentos, Gaspar Dutra de líder do exército, Filinto Muller como chefe da inteligência e muitos outros, todos com vantagens e desvantagens. Diversos centros de pesquisa nacionais também podem ser utilizados para desenvolver novas tecnologias, como as Indústrias Matarazzo, Companhia Siderúrgica Nacional e Organizações Henrique Lage.
"Darkest Hour: A Hearts of Iron Game" custa 9,95 dólares e pode ser adquirido pelo serviço de distribuição gamersgate.