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Melhoramentos da Economia - The Conquerors

06/07/2010 às 17:27 | 2971 visualizações

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Age of Empires II - The Conquerors Você abre a caixa do Age of Kings: The Conquerors ( AOC ); instala o jogo e, após jogar algumas partidas contra o computador, pensa que a CPU é o mais brilhante e destemido jogador com o qual já tenha cruzado caminhos! Muitas sangrentas batalhas se passaram. Você começa a perceber o quão previsível e rígidas são as estratégias empregadas pela CPU. Você passou dias, semanas e meses testando suas habilidades e perícia, freqüentemente saindo vitorioso em batalhas contra múltiplos jogadores de Inteligência Artificial. Neste ponto você começa a se considerar um Mestre em Estratégia. Pensou até em ser a possível reencarnação de Alexandre o Grande ou Napoleão Bonaparte. Agora você pensa: “Mas o jogo é só isso?”. Não! Claro que não! A verdadeira razão que tornou Age of Empires, na série de maior sucesso em jogos de estratégia chama-se “Multiplayer”. No Multiplayer sim, você enfrentará verdadeiros Napoleões e Alexandres. Lá você verá quão medíocre é a Inteligência Artificial da CPU. É jogando contra adversários humanos que você percebe a longa estrada que tem a percorrer no campo da estratégia. Este guia, baseado em textos consagrados e na experiência de jogadores brilhantes, vem ajudar você a compreender melhor a essência das estratégias de combate, que regem qualquer batalha; desde quando o homem arremessou uma pedra pela primeira vez até uma moderna batalha de mísseis. Não importa a Era, nem as tecnologias empregadas. Estratégia, mais do que uma ciência é uma arte, onde os fundamentos são sempre os mesmos, variando-se apenas quanto ao grau de criatividade e o improviso! Não importa se você é um General liderando uma importante batalha real, ou um mortal comum jogando The Conquerors. As idéias se aplicam de mesma maneira.Vamos nessa?

Preliminares Defensivas

Nas fases iniciais do jogo, vemos que diferentes pessoas têm estilos diferentes de jogar. Por isso somos os animais dominantes no planeta. Nossa curiosidade, criatividade e improviso nos fazem diferentes dos nossos primos, os chimpanzés! Mas até mesmo eles têm táticas que diferem uma das outras! Algumas pessoas gostam de “ficar na sua” gastando a maior parte de seus recursos em atualizações, fazendo muito pouco no campo militar. Outros gastam seus recursos construindo exércitos e deixando as atualizações para mais tarde. Você tem que focalizar seus esforços em avançar para a próxima Era, mas não pode (nem deve) deixar sua base indefesa. A melhor maneira de lidar com esse dilema é achando uma média entre as duas estratégias, tendo uma dinâmica ofensiva e mantendo uma eficiente defesa. Você pode tirar vantagens de muitas coisas para se defender de ataques repentinos e inesperados. Barreiras naturais, como árvores, são uma fonte de inestimável valor no bloqueio de exércitos inimigos. Jamais colete árvores de uma floresta que sirva como barreira natural, a menos que não haja outra opção. Neste caso, mantenha constante atenção na coleta, de forma a evitar que seus aldeões abram uma indesejável passagem. Remaneje-os, caso estejam na iminência de abrir uma brecha! Construa algo lá, caso já tenha sido aberta.

Você começa o jogo com a possibilidade de construir “palisade wall”. Pois as faça! Complemente as barreiras naturais fazendo muros e casas de forma a preencher as brechas existentes. Maimim_Matty sempre fez isso. Casas + paliçadas são uma excelente alternativa para as “Dark Ages”. Não se envergonhe de murar sua base. Celestial Dawn foi um cara que fez história fazendo isso. Se não for possível murar-se completamente, em mapas como Arábia, pelo menos feche pontos estratégicos de forma a conduzir as tropas inimigas para um ponto de emboscada. _Methos_ST é mestre nisto. Em mapas tipo Mongólia é muito fácil executar as duas operações: murar e criar emboscadas dos tipos: Corredor, Labirinto e Funil. Uma vez chegando à Idade Feudal, escolha com carinho o local para construir torres. Durante a evolução você deve coletar mais pedras, de forma a poder construir mais torres. Construa estas torres próximas aos seus recursos, principalmente nos pontos de coleta de Pedra e Madeira. Coloque as torres de maneira que uma cubra a outra. Treine três ou quatro "spearmen" e três ou quatro "skirmishers". Isto em conjunto com suas torres proporcionam uma razoável defesa. Madeira é abundante no mapa. Se seus lenhadores forem atacados, mude o ponto de coleta. Existe uma boa chance de sua mina de pedra/ouro ficar nas proximidades de uma floresta. Neste caso as torres ali plantadas, terão dupla utilidade.

Se você conseguir construir quatro ou mais torres e “canalizar”, com muros, os movimentos do exército inimigo de forma a ficarem sob o fogo das torres, então você terá conseguido uma ótima defesa. Nunca se esqueça de que torres e muros são a, provável, única defesa contra o SMUSH. Mas para ter sucesso aqui, o Reconhecimento (ver tópico adiante) é fundamental. Construa “Outposts” em torno de sua base. Eles detectarão os movimentos inimigos. Caso localize “forward builders”, mate-os! Não negligencie esta situação, jamais! Mate-os usando o que você tiver disponível no momento, mesmo que seja necessário sacrificar alguns aldeões, você tem que parar o que for necessário e eliminar os malditos "forward builders". "Top Players" chegam a travar verdadeiras “Villager Battles” quando um detecta o outro nas proximidades. Os Aldeões são uma surpreendente força de defesa no início do jogo. Principalmente depois de pesquisado "Loom". Use-os como tropas defensivas. Eles podem rechaçar até mesmo um ataque de Militia! Cinco aldeões Matam um "Scout" antes que este possa terminar sua última prece. Uma dezena pode derrubar uma torre inimiga num piscar de olhos. É claro que isso tudo atrasa o seu desenvolvimento. Mas vai atrasar também o do inimigo, que desperdiçou recursos. Mas atenção: Aldeões não retaliam automaticamente! Você precisa manobrá-los individualmente! Esteja sempre muito atento aos alarmes do jogo. Outro “movimento defensivo” importantíssimo é espalhar-se pelo mapa. Quanto maior for sua base mais forte será você! Mais difícil será para seu oponente lhe causar algum dano sério. Mais rapidamente você poderá se recuperar de um ataque. Mais facilmente você poderá implementar uma contra-ofensiva. Espalhar-se pelo mapa é um movimento duplamente efetivo, pois tem caráter defensivo e ofensivo ao mesmo tempo. FOX_Howler que o diga! Na verdade, a única ameaça com a qual você terá que lidar até a Idade Feudal é o "Feudal Rush". Um "Flush" implementado por uma civilização rápida como Maias, Chineses, Hunos, Mongóis e Japoneses é um negócio realmente sério! Mas com todos os elementos defensivos acima, você tem todas as ferramentas para se defender adequadamente. Seja criativo na sua utilização. Mas não fique somente na defensiva. Contra-ataque "ASAP!" O contra-ataque é a forma mais efetiva de defesa existente, desde a aurora da humanidade. Se um "Flush" falhar, o jogo estará praticamente perdido para o "Flusher". Isto porque o “esforço de guerra” é muito maior para as forças de ataque do que para as de defesa. Por isso a chave da vitória é o contra-ataque! Ele deve ocorrer no momento em que o agressor estiver mais desprotegido, ou seja, exatamente após o aniquilamento de suas forças de ataque. Uma boa tática de contra-ataque é enviar suas forças defensivas que sobreviveram, direto para a base inimiga. Você vai perdê-las é claro. Mas o foco de atenção volta-se momentaneamente para lá. Isto lhe dá tempo para terminar aquele muro que faltava. E de preparar novas unidades de defesa, além de começar a machucar também seu oponente. Isto é muito importante! Ninguém tem condições de atacar em um fluxo contínuo de tropas. Elas sempre virão em levas. No intervalo das levas você deve contra-atacar, visando atrasar o máximo possível à próxima leva. Nestas manobras de contra-ataque seu alvo mais importante é a economia do adversário. Esqueça as unidades militares dele. Se você está contra-atacando é porque militarmente você está mais forte. Então vá atrás dos aldeões. Atormente-os! Os recursos que estes aldeões deixarem de coletar, bem como os recursos usados para repor os aldeões que você matar, não poderão ser usados na produção de novas unidades militares. Se você fizer tudo certo, as levas subseqüentes serão cada vez mais fracas. Até que o inimigo esteja morto! Esta regra vale em todo o jogo! Desde a Idade das Trevas até o minuto final da Idade Imperial.

Preliminares Ofensivas

Você se depara com um dilema já no início do jogo: Onde gastar seus recursos? Defesa? Ataque? Economia? Bom, o equilíbrio é a resposta. Se você planeja montar uma força ofensiva já no início do jogo, faça-o da melhor maneira possível, ou você perderá o jogo. Você precisa pegar seu oponente desguarnecido para ter sucesso. Existem diversos fatores envolvidos em uma ofensiva bem sucedida: Atacando Rapidamente

Você precisa localizar a base inimiga e atacá-la rapidamente, antes que ele tenha tempo de preparar forças de defesa capazes de fazer frente ao seu ataque! A maioria dos jogadores não espera um ataque muito cedo no jogo e quando isso ocorre, eles resmungam desesperadamente. Use o "Scout" para localizar e mapear a base inimiga. Não existe um momento exato para atacar. Assim que você localizou a base já poderá atacar. Treine algumas unidades e ataque! Melhor ainda se você puder montar uma base avançada dentro da base dele, assim pouca diferença fará se ele estiver se fechando com muros. Novamente o reconhecimento é fundamental. Tente passar desapercebido, pois se o inimigo não sabe que você conhece a sua localização, provavelmente não estará preparado para um ataque tão repentino.

Pegando o Inimigo Desguarnecido

Esta é a chave do sucesso em qualquer ataque prematuro. Se o inimigo souber que você planeja este ataque, ele vai preparar uma defesa que tornará sua tarefa mais difícil. Mesmo que você possua mais unidades do que ele, até que você efetivamente ataque, ele treinará unidades suficientes para conter as suas. Eis mais uma razão para se construir dentro da base dele. E principalmente ficar incógnito até o ataque. Cercando a Base Inimiga

Logo no início de seu ataque, se a iniciativa foi sua, a probabilidade de o inimigo ter alguma construção além do perímetro de sua base é remota. Então inicie uma série de construções em torno da base que você certamente já mapeou. Construa casas, torres, mercado, quartéis, estábulos e qualquer outra construção. Maimim_Matty sabe fazer isso como ninguém. Cercando a base inimiga desta forma, você será alertado sobre os movimentos evasivos dele. Não somente alertado, como também poderá determinar de forma relativamente precisa o rumo que os aldeões fugitivos estão tomando. Você saberá de antemão que aqueles aldeões vão se estabelecer próximo a fontes de recursos cuja localização você já deve conhecer.

Interrompendo a produção

Vá atrás dos aldeões primeiro. Evite as forças de defesa se existirem. A economia é a espinha dorsal de qualquer esforço de guerra. É ela que você precisa quebrar. O inimigo gasta a maior parte dos recursos produzindo aldeões para incrementar sua economia. Se você matar muitos aldeões, mesmo que suas tropas sejam destruídas, ainda assim você terá manobrado no sentido de atrasar a evolução e a economia dele. Isto lhe dará uma pequena, mas importante margem estratégica no jogo. Não desperdice essa vantagem conquistada, continue atacando e ampliando-a cada vez mais rumo à vitória. Mantendo a Sua Economia

Enquanto atacando, nunca se esqueça de gerenciar e atualizar constantemente sua base e sua economia. Mesmo no meio de intensas batalhas, um clique num "upgrade" econômico não toma tanto tempo assim e seus resultados são importantíssimos. Vemos o quanto um "upgrade" econômico é importante analisando os Vikings. Eles estão sendo considerados a Civilização mais forte do AoK, isto porque têm uma economia poderosíssima a partir da Idade Feudal, com os "upgrades" de Carrinho de mão e Carreta automáticos. Muitos Top Players estão deixando de jogar com Chineses (os mais rápidos) e jogando com Vikings (economia mais sólida). Portanto, não espere para atualizar após o termino de uma acirrada batalha. Atualize imediatamente após alcançar os recursos necessários para ele. Isso vai fazer uma diferença enorme minutos mais tarde. No The Conquerors os Maias também têm uma sólida economia. Tão rápidos na evolução quanto os Chineses, serão sem dúvida alguma um duríssimo rival e logo se estabelecerão como uma das civilizações mais temidas do The Conquerors. Evitando Torres

Inicialmente evite as torres. Mas após derrotar as forças de defesa, geralmente os aldeões inimigos buscam refúgio nelas. Lembre-se que nas fases iniciais as torres não conseguem atingir alvos na sua base. Se houverem duas ou mais torres dando cobertura entre si, divida o grupo de ataque por igual entre as torres. Você perderá várias unidades, mas derrubá-las é um passo importantíssimo para a desestabilização completa das defesas inimigas. Mas só ataque às torres depois de derrotar as forças móveis de defesa. Se as tropas de defesa se refugiarem nas torres continue caçando aldeões tranqüilamente. Lidando com Town Center

O Centro de Cidade deve ser evitado. Não há quase nada que você possa fazer nas etapas iniciais. Somente armamento pesado como aríetes, podem fazer algo. Portanto deixe o TC para a Idade do Castelo. Mas existe sim uma remota possibilidade. Se você conseguir evitar que os aldeões guarneçam o Centro de Cidade então estará aberta a possibilidade de um movimento tão importante quanto “comer” a Dama no Xadrez. Derrubar um TC na Idade Feudal é um feito digno de nota, do qual o inimigo poderá não se recuperar mais. Mas você só conseguirá com muitas unidades de infantaria, no caso, "Men At Arms". Caso o inimigo seja Persa, fique longe, bem longe do TC. Tanto no caso do TC como das Torres, os upgrades de Armadura e Ataque são indispensáveis. Usando Torres Ofensivamente

Este é, sem dúvida alguma, um grande reforço às tropas móveis de ataque. Uma torre estrategicamente plantada nas proximidades das fontes de recursos do inimigo vai levar a ele sérios problemas. O "Tower rush" é uma estratégia muito efetiva no AoK. As torres são o complemento ideal para garantir o sucesso de qualquer movimento ofensivo. Quando uma leva de ataque for aniquilada, as torres continuarão lá, ocupando o inimigo. As torres coreanas a partir da idade do Castelo podem ser uma eficiente arma de apoio às forças de ataque.

Tendo Sorte

A sorte é um fator com influência gigantesca nos resultados dessas ofensivas preliminares. Você pode ter a sorte de o inimigo não perceber de imediato que está sendo atacado. Com sorte, você poderá matar muitos aldeões antes que ele esboce uma reação. Sem sorte, seus “forward builders” podem ser flagrados pelo inimigo. E mesmo que você não tenha sorte, quebrar a economia dele pode lhe dar a vitória. Mas cá entre nós: Você quer realmente confiar na sorte? Ou você quer vencer de forma incontestável, provando que, embora não sendo a reencarnação de Alexandre o Grande, ao menos terá vencido por seus próprios méritos? Se este é o seu caso, então vamos continuar a jornada, agora vem a melhor parte. Combate

A Arte do Combate

Combates inteligentes significam conhecer antecipadamente as intenções do inimigo e dificultar não somente seus movimentos nesse sentido, como suas habilidades em obter recursos para implementá-la. Guarde bem este parágrafo. Ele é o mandamento número 1 dos grandes comandantes. Vamos esmiuçar em detalhes os procedimentos necessários para isso: Reconhecimento

Numa guerra existem vencedores e vencidos. Ao longo dos anos, sempre houve um fator que mudava a maré a favor de um dos lados. Na maioria dos casos, o lado com o melhor Reconhecimento emergia como vencedor. As vantagens de um bom reconhecimento são indiscutíveis. Pense no poder que você teria se pudesse saber, o tempo todo, tudo o que seu inimigo está fazendo ou planejando. Você poderia saber de coisas como:

  • A localização da base inimiga;
  • Para onde o inimigo está se expandindo;
  • Os pontos fracos e fortes de sua defesa;
  • A localização de seu aparato militar;
  • Quando e onde ele está juntando tropas para uma ofensiva;
  • Qual a localização de seus recursos.
Use seu "Scout" para essa finalidade. Vasculhe o mapa completamente. Continue passando por locais já descobertos, para atualizar suas informações. O inimigo pode estar construindo num local já investigado por você. É importante você descobrir onde estão as riquezas do mapa. Estabeleça uma rede de informações, construindo "Outpost" e Torres espalhadas pelo mapa. Ao mesmo tempo, tente neutralizar a rede de informações dele, matando seu(s) "Scouts" e destruindo "Outposts" e quaisquer construções que sirvam de radares para ele. Uma tática barata, que passa desapercebida, é espalhar pelo mapa todo, blocos isolados de paliçada inacabada. Elas servem muito bem de radar e o inimigo costuma não dar importância. Da mesma forma, não ignore paliçadas inimigas, elas mantêm seu inimigo informado de tudo que ocorre nas suas proximidades. Mantenha um constante patrulhamento da base inimiga e os possíveis caminhos entre você e ele. Coloque-se na posição dele, e analise a sua própria posição. Descubra onde está o seu ponto fraco e onde seria o “corredor” estratégico que você usaria para atacar, se estivesse no lugar dele. Antecipando essa possibilidade, você pode bloquear com muros e torres.O mais importante nisso tudo é manter o constante patrulhamento.

Controlando os Recursos

Apesar de cada recurso ter sua importância durante o jogo todo, certos itens são mais críticos em determinada etapa. Nos estágios iniciais, madeira e comida são essenciais para sua sobrevivência e para desenvolver sua civilização. Pedra é o recurso chave na primeira metade do jogo; com a chegada de Os Conquistadores, pedras serão importantes durante todo o jogo. Somente com elas você poderá implementar uma Eficiente Defesa, construir Castelos e, no caso dos Conquistadores, serão necessários pedras para construir TCs.A partir da Idade Feudal o ouro cresce em importância, pois seus exércitos precisam dele.Durante sua fase de reconhecimento, você já pode localizar e tomar posse das fontes de recursos do mapa, principalmente ouro e pedra! Você também deve localizar os pontos onde o inimigo coleta os recursos e, portanto, traçar o alvo de sua ofensiva. Impedindo Coleta de Recursos No inicio é difícil você impedir o adversário de coletar comida e madeira, mas você pode se antecipar e dificultar a coleta de ouro e pedra, murando suas minas e colocando uma torre nas proximidades. Isto não vai impedi-lo de tomar posse daquela mina, mas vai atrasar muito, pois ele terá que se livrar da torre e dos muros primeiro. Ou então procurar outra mina. Se ainda existir alguma “desocupada”. Assim que puder, construa torres próximas a toda e qualquer fonte de recursos. Construa torres sempre aos pares. Duas no ouro, duas na pedra duas na madeira e você estará literalmente “minando” suas riquezas. O importante é ter em mente que “sem ouro não há exercito; sem exército não se vence o jogo”. No AoK:TC isto é uma verdade absoluta! Apesar de "Halberdiers","Skirmishers" e "Hussars", que não precisam de ouro, fazerem um estrago enorme, não são o suficiente para vencerem combates contra "Onagers","Paladins" e "Champions". Estes são os melhores locais para se chacinar aldeões. Torres e Arqueiros nas proximidades de minas de ouro e pedra e pronto: muitas baixas do lado de lá. Por isso o reconhecimento é fundamental. Observe que a palavra “reconhecimento” é citada inúmeras vezes neste artigo. Tamanha a importância dela. Quebrando a Economia Na história dos jogos RTS, nunca a economia foi tão importante quanto no AoK-TC. Ela é vital. Mais ainda que no RoR. No início do jogo, os pontos de coleta de recursos são seus alvos principais. Todas as incursões militares devem ir direto às serrarias, minas e moinhos. Um Flush, para ser mesmo efetivo, deve evitar o combate com tropas de defesa e aniquilar o máximo de aldeões que conseguir. Considere o fato de que isto é tão importante, que se você conseguir impedir seu inimigo de coletar ouro e pedra até a Idade do Castelo, ele estará morto. Ele só terá "Pikemen", "Skirmisher" e "Light Cavalry" para lutar. Evitar o confronto com tropas de defesa significa fugir quando for necessário. Retome a ofensiva quando os aldeões voltarem ao trabalho, fuja novamente. Alvos militares não são seus objetivos nesse “Raids”. Você quer quebrar a espinha dorsal do inimigo. Exércitos podem ser renovados se a “massa trabalhadora” permanecer intacta. Logo, combates militares na Idade Feudal é desperdício de tempo e recursos. Somente depois de você estar certo de ter machucado mesmo a economia dele, é que você se volta para alvos militares. Destrua as tropas móveis primeiro, depois destrua as torres. Finalmente ataque a infra-estrutura. Em princípio tente evitar o Centro de Cidade inimigo. Mas ao passar nas proximidades, tenha o máximo de cuidado. De maneira semelhante, esteja sempre atento às incursões do "Scout" inimigo, ao menor sinal de aproximação, guarneça imediatamente o TC e liquide o "Scout" nas primeiras salvas de tiro. Ataque qualquer aldeão que cruze seu caminho. Evite a todo custo a perda de seu "Scout". Até o final da Idade Feudal ele vale ouro. Na Idade Feudal, um dos recursos mais estratégico é a madeira. Sem madeira não se constrói nada. Sem construções não se pode criar exércitos. Portanto, em ordem de importância, os alvos de um Flush devem ser: Pedra, Madeira, Ouro e Comida. Repare que pedra tem muita importância no início. Elas servem para muros, torres defensivas, torres ofensivas e, principalmente, para se conseguir ouro no mercado! Se o inimigo não estiver coletando ouro, não pense que ele não poderá ter unidades de elite. Poderá sim! Esta possibilidade nos mostra outro alvo econômico/estratégico importante na Idade Feudal: o Mercado. Esta é uma construção que deve ser derrubada! Comida, apesar de ser um alvo importantíssimo, é muito difícil impedir sua coleta sem o uso de artilharia ou unidades de longo alcance. A solução feudal mais adequada seria “plantar” torres nas proximidades. Isto demonstra a importância que pedras adquiriram a partir do AoK! A partir da Idade do Castelo, a ordem se inverte um pouco, ficando assim: Ouro, Pedra, Madeira e Comida. Mas se você já fez um bom trabalho de reconhecimento e bloqueio de recursos, como explicado nos tópicos anteriores, então meio caminho estará andado! "Raids" contra a economia devem ser executados o tempo inteiro, até o final do jogo. A partir da Idade do Castelo os combates tendem a ser mais militares mesmo. Exército contra Exército, Artilharia versus construções, e assim por diante. Este é o ponto em que a maioria dos jogadores tem tendência a esquecer da economia. Dois "knights" “enfiados” numa mina ou serraria inimigas podem matar dezenas de aldeões antes que ele esboce uma reação. Buscando uma posição de combate melhor Procure sempre lutar de uma posição mais alta. Unidades posicionadas em terreno mais elevado têm um bônus de ataque. Atraia as tropas inimigas para uma região próxima a penhascos e colinas. Arqueiros e manganelas lá posicionados terão uma vantagem gigantesca contra as tropas posicionadas abaixo. Celestial Dawn era um mestre nessa tática. Observe os “afunilamentos” de terreno. Posicione suas tropas no lado largo do funil e divirta-se matando unidades em seqüência, que tentam atravessar a garganta. Crie afunilamentos com muros e construções. Da mesma forma evite combater no lado estreito destes afunilamentos.Em Mongólia existem dezenas de situações geográficas favoráveis a uma estratégia de "Walling". Cerque suas torres com muros, assim somente unidades de arremesso poderão derrubá-la. Se você perceber que o exercito inimigo é maior que o seu, não tenha vergonha, fuja! Evite o combate imediato e vá atrás de seus Aldeões. Ou então, leve-os para os afunilamentos ou beira de penhascos com torres e manganelas postados acima. É guerra! Vale tudo, menos trapaça. Invadindo a Base Inimiga Mais tarde no jogo, o jogador que estiver perdendo o jogo, pode entrincheirar-se numa quase indestrutível fortaleza, colocando-se em uma posição defensiva extremamente boa. Nesta hora você precisa saber somente duas coisas:nenhuma fortaleza é eternamente inexpugnável, portanto você pode destruí-la; qualquer ataque frontal desordenado vai lhe causar perdas extremas. É exatamente isso que ele quer que aconteça. Temos diversas maneiras de lidar com essa situação. Você pode ter todo o tempo do mundo para executá-las. Mas se um monumento for construído lá no coração da fortaleza, você terá que ser muito exato e rápido na ofensiva final. Sitiando a Cidade Sitiar a cidade ou mantê-la sob cerco significa bloquear todo e qualquer acesso a fontes de recursos externos e, se possível, os internos. Enquanto suas unidades de longo alcance entram em combate contra as deles, você o obriga a gastar recursos que não poderá repor. Deixe suas unidade de corpo a corpo para a invasão final, quando as barreiras caírem. Se o inimigo entrincheirado na fortaleza for Turco ou Coreano, as coisas ficarão terrivelmente mais difíceis, mas não impossível. Ele deve usar muitas Torres, Canhões, Onagros e Monges protegidos por muralhas e barreiras naturais. Estes são seus alvos primários. As construções e muros ficam para depois. Ele vai definhar lentamente. E sem recursos, se renderá. Quando o tempo não for o fator de vitória, esta é a situação desejável para o atacante. Enquanto mantém o cerco, vasculhe o mapa inteiro, pois ele pode estar distraindo você enquanto ergue outra base em outro lugar. Atacando diretamente as defesas inimigas Esta é a via rápida. Use suas armas de longo alcance para derrubar a primeira linha de defesa. Divida suas tropas de corpo a corpo em dois esquadrões. Uma para combater as hordas inimigas que sairão da fortaleza quando as muralhas caírem. O outro esquadrão você usa para ir direto ao coração da discórdia, possivelmente um monumento. As perdas serão enormes, mas se o tempo é o problema, esta é a resposta mais adequada. Use "Trebuchets", "Bombard Cannons" e "Cannon Galleons" contra as construções. "Onagers" e "Scorpions" contra as unidades. Para abrir caminho até o monumento, se for o caso, nada melhor que a cavalaria, seguida por infantaria apoiada por arqueiros. Farejando Brechas nas Defesas inimigas Às vezes um confronto direto com o inimigo não é a melhor idéia. Muitas vezes isso pode esgotar recursos de ambos os lados e resultar num empate de uma partida que poderia ter sido vencida. Quando a cidadela estiver numa posição mais elevada que sua, a artilharia inimiga será mais forte que a sua. Então é melhor evitar o combate direto. Mantenha uma estratégia de sítio e distração enquanto seus "Hussars (Light Cavlary)" rodeiam a base em busca de eventuais brechas. Pode ser que ele ainda tenha parte de suas muralhas baseadas em uma floresta, por exemplo. Pode ser que sem perceber, seus aldeões tenham aberto uma passagem. Usando a mesma idéia, construa furtivamente um "Lumber camp" do lado de fora e comece a coletar madeira, com o intuito de abrir tal brecha. Isso tem que ser feito furtivamente, senão ele poderá bloquear o acesso também. Se houver uma região com poucas árvores, você pode usar seus onagros de cerco para abrí-la completamente, e então invadir a base por lá. Se você não possui unidades capazes de destruir floresta, use os aldeões para isso. Controlando os Mares Ter o controle de qualquer porção de terreno durante o jogo, seguramente dará a você uma enorme vantagem. Ter o controle pleno dos mares lhe permite fazer muitas coisas. Como bombardear a base, restringindo a ação do inimigo a uma porção cada vez mais estreita de terra. E se for estreita o suficiente, você poderá bloquear completamente este trecho de terra, impedindo o acesso a outras partes do mapa. Você poderá desembarcar periodicamente, causando danos cada vez maiores no interior da cidadela. Qualquer ação da marinha afeta diretamente os combates em terra, naturalmente a favor de quem tem o domínio naval. Se você controla os mares, automaticamente controlará também a pesca e as rotas de comércio, se houverem. Táticas de Distração Distraia sempre o inimigo. Use pequenas e velozes tropas e ataque um ponto distante de sua força principal. Alexandre usou táticas de distração contra as forças de Dario. Quando você ataca um ponto qualquer das defesas inimigas mesmo usando poucas unidades, ele terá que defender o local, deslocando tropas para lá. Se não defender, mesmo este pequeno exército poderá fazer um estrago imenso. Por isso ele será obrigado deslocar recursos militares para lá. Mesmo sabendo que você vem com força total em outro lugar, ele não poderá deixar aquele pequeno grupo impune. Nesta hora inicie um ataque total e frontal do lado oposto ao do ponto de distração. Recue quando ele retaliar. Mude os alvos e reinicie os combates. É um jogo de paciência. Vencer uma fortaleza requer calma, atitudes precisas e muita, mas muita paciência. Táticas Desenvolvimento Inicial Existe uma boa chance de você não ser atacado antes dos primeiros minutos da Idade Feudal. Também existe uma boa chance do jogo começar bem balanceado e, portanto, apenas uma disputa de eficiência na coleta de recursos. Uma batalha econômica, uma corrida contra o tempo. Ambas as situações encorajam você a se espalhar pelo mapa. Vá em todas as direções. Se você é destemido e pretende resolver logo a situação, então ocupe o centro do mapa. Se você preferir uma posição mais cautelosa, ocupe as bordas dos mapas. Se você for realmente esperto, então ocupe o mapa inteiro! Mas uma coisa é quase certa: na maioria dos casos, o jogador que controla a maior porção do mapa vence a partida. Se você optar pela expansão, priorize a coleta de recursos das fontes mais afastadas. Preserve as que estiverem na sua base, guardando-as para mais tarde. Lembre-se que quando o inimigo esgotar seus recursos ele sairá em busca de novas fontes. Exatamente estas que estão no centro e nas bordas do mapa. Se você começou a colher desde o início, é provável que a esta altura já estejam praticamente esgotadas. Neste aspecto, a maioria dos jogadores tem tendência a ignorar as bordas extremas dos mapas. Eu disse: tem tendência; não quis dizer que não investigam. Muitas vezes existem minas de pedra e ouro por lá. Você poderá coletá-las em “relativo” sossego. Mas não confie muito na sorte. Boa parte dos jogadores é formada de “Smart Players”, que investigam e ocupam cada canto obscuro do mapa. E você poderia ser pego de calças na mão. Isso se eles já não estiverem por lá. Mais um motivo para, em sua fase inicial de desenvolvimento, fazer um reconhecimento completo do mapa. Ocupe o mapa todo, como se fosse uma bactéria. Mas não ocupe desordenadamente, pois o inimigo pode agir como anticorpo e liquidar você. Toda a expansão tem uma característica: perde a unidade e desconcentra as forças. Neste caso cabe o seu bom senso. Onde você deve concentrar suas forças? Analise a situação e decida onde é mais estratégico pra você. Primeiro do ponto de vista econômico, depois do ponto vista militar. Como o objetivo é o desenvolvimento, então o aspecto econômico manda nesta etapa de decisões. Defesa Ao ocupar o mapa inteiramente, fica difícil manter uma Eficiente Defesa. Por isso use técnicas “Bacterianas” na ocupação. Não ocupe em células isoladas, vá se expandindo rapidamente, mas mantendo a unidade do império. Foi assim que os Romanos fizeram ao criar o mais poderoso Império que tivemos notícia. O Exemplo deles cabe muito bem em qualquer Era. Alem de unicidade do império, eles sempre mantiveram vias de comunicação rápida entre pontos distantes do seu domínio. Pense exatamente assim. Você não conseguirá manter tropas em todo o mapa, mas poderá deslocá-la rapidamente de um ponto a outro. Então as “vias rápidas” são a essência de qualquer esquema defensivo inteligente. Durante sua expansão pense muito neste aspecto estratégico de posicionamento de sua máquina de guerra. É verdade que você terá um limite para sua população, mas esse limite não existe para Torres, TCs e Castelos (teoricamente). Você pode ter centenas de torres no mapa. O inimigo também! Outro aspecto importantíssimo a se levar em consideração é o fato de quando um posto avançado penetra muito fundo, em território inimigo, suas habilidades defensivas atuam também como ofensivas. Por isso às vezes é melhor plantar Torres ou um Castelo no local antes de se erguer construções com objetivo econômico. Quanto mais profundo for seu posto avançado, mais ofensivo ele fica, portanto vale o esforço em se investir pesado em sua capacidade defensiva. Kleitus usava uma técnica de "Walling" que dividia seu território em três, quatro ou mais seções. Celestial Dawn, o maior especialista em "Walling" que existe, fazia verdadeiros labirintos pelo mapa. Enquanto você buscava a saída no labirinto ele “fazia a festa” com Padres e/ou Arqueiros compostos. Bane, que por muito tempo foi o número um no RoR, usava técnicas de afunilamento. Ora, se jogadores como eles fazem muros, porque você não faria. Principalmente agora que os muros são mais resistentes. O "Walling" não é uma solução definitiva. A Muralha da China não impediu a invasão dos Mongóis, mas dificultou muito. Este é o objetivo do "Walling". Ganhar tempo! Cada minuto que você ganhar será de grande valia, desde que você faça algo nesse tempo. Você pode pensar que muros são desperdício de tempo e pedras. Você pode pensar que a melhor defesa é o contra-ataque (e de fato é). Mas o inimigo também pode pensar assim e ser muito mais rápido que você na ofensiva. Nestas horas o "Walling"faz a diferença entre “vencer” e “vencer por muito”. A escolha é sua! Ataque Sem ofensiva não se vence jogo. Para vencer você terá que ser ofensivo desde o primeiro minuto de jogo. Você precisa ser mais agressivo do que seu inimigo. Ao longo da história vemos que nenhuma cidadela ou fortaleza permaneceu inexpugnável através dos tempos. Em um dado momento ela sucumbiu. E assim é no AoK. Portanto, não é ficando na defensiva que você vai vencer. Para isso você tem que atacar sempre. E sempre visando a economia, que como já foi dito, é a espinha dorsal de qualquer império. Ser ofensivo, não quer dizer somente produzir “strike forces” e executar"raids" contra seus inimigos. É claro que em sua essência ataque é isso mesmo. Mas existem outras formas inteligentes de ser agressivo sem o uso de tropas móveis. O simples fato de você decidir pela expansão imediata de seu império é um movimento de cunho ofensivo. Se você resolveu que vai coletar ouro naquela mina lá do outro lado do mapa, é também um movimento ofensivo, principalmente se o inimigo também planeja colher recursos lá. Um posto avançado cujas torres de defesa impeçam o avanço dos aldeões inimigos, também é um movimento ofensivo. Este é um assunto extenso, que seria merecedor de um artigo à parte, dedicado apenas às técnicas ofensivas. Em qualquer movimento de ataque, a economia inimiga é (e sempre será) o seu alvo Número Um. Não adianta você aniquilar exército e mais exército se a economia continua girando a todo vapor. O inimigo simplesmente criará novos exércitos. E cada vez mais fortes com as atualizações que estiverem disponíveis. Mas existem momentos em que um imenso exército estará lá, pronto para defender sua economia. Aí é momento mais importante de suas decisões no campo ofensivo; é aqui que se destacam os grandes comandantes. Você precisa escolher corretamente as unidades com que vai atacar. O inimigo certamente terá unidades de defesa especializadas em liquidar as suas unidades de ataque. E se você foi inteligente e criativo o suficiente, você também terá unidades especializadas em liquidar unidades de defesa. Alexandre o Grande provou para toda a posteridade, o valor de uma ofensiva bem planejada. Quando estava frente a frente com as forças Persas, numa condição de inferioridade de 8 para 1. Isso mesmo 30.000 Gregos/Macedônios contra 250.000 Persas (com elefante e tudo que tinham direito, inclusive bigas citas!*) Alexandre dividiu corretamente suas tropas. Improvisou invertendo a ordem clássica das coisas, tomou a iniciativa e atacou... O resultado é conhecido de todos. Não somos Alexandres, mas quanto mais criatividade usarmos em nossos improvisos, mais chances teremos de vencer batalhas. The_Sheriff_ é o mestre do improviso. Jogando com Chineses, quando todos esperavam um ataque monstro de arbalests e chu ko nus, ele surpreendeu com sua cavalaria imensa, parecia Yamato. Todos aqueles Skirmishers que esperavam os arqueiros Chineses foram impiedosamente massacrados. E quem disse que pra derrubar TC, só com artilharia e aríetes. Pois The_Sheriff_, improvisando novamente, derrubou dezenas de TCs com sua cavalaria. Quando os oponentes se prepararam para se defender de cavalaria, treinando dezenas de pikemen, eis que O Xerife surpreende novamente e ataca com um exército completo, incluindo os Arbalests e Chu Ko Nus. E os pobres pikemen foram mastigados pelos Arbalests.

Aí está bem clara a alma de uma ofensiva. O improviso mais criatividade geram o inesperado; o elemento surpresa com o qual Alexandre pegou Dario. Todo ataque tem que ser inesperado em todos os seus aspectos: seja quanto ao momento do ataque, seja quanto a sua composição, seja quanto à direção de onde é desfechado. Para os movimentos de ataque, não existem receitas. Os exemplos acima mostram porque. Mas uma regra é sagrada: quanto mais variado for o exército agressor, mais difícil será se defender dele. Pense nisso! Contra Ataque Quando você sofre um Flush, é mister contra-atacar o mais cedo possível. Jamais espere para lançar um contra-ataque. Assim que você derrotar a primeira leva do agressor, envie suas tropas remanescentes diretamente para o coração da base inimiga. Assim você transfere o foco de tensão para lá. Ganha tempo para preparar uma força de defesa ainda mais forte. E convence o inimigo a pensar duas vezes antes de mandar nova "Strike Force". Esta é de longe a mais eficiente técnica de defesa. Isso porque não só preserva a sua estrutura, como causa danos à estrutura do inimigo, balançando a autoconfiança dele. Contra-ataque é uma forma inteligente e eficiente de defesa. É também uma ótima tática de intimidação, pois o próximo exército inimigo será divido em dois. Uma parte dele vai ficar na defesa. E a parte que te atacar, será com certeza menor. Contra-atacando constantemente, você poderá reverter qualquer resultado. Eu venci uma difícil partida no RoR basicamente me utilizando de técnicas de Contra-ataque e Expansão Ofensiva aliadas a um bom Timing. Jogando com Minoano em Planalto, portanto civilização lenta e inadequada, por falta de água; enfrentei um expert em Assírios, que em Planalto era considerado civilização rápida. A cada leva de Bigas Assírias derrotadas por meus Camels e Composites, eu enviava imediatamente o que sobrava para a base Assíria, sem perda de tempo. Aos poucos os combates migraram para o meio do mapa. E posteriormente para dentro da base Assíria. Até que sem possibilidades de reação e sofrendo um novo e inesperado contra-ataque de Composites e Stone throwers, pela retaguarda, oriundos do meu posto avançado, o Assírio Resignou. Embora não seja uma partida de mestres, é um bom exemplo do que as técnicas de Contra-ataque, Timing e Expansão Ofensiva podem fazer numa batalha! Que pena que não pôde ser gravada! Timing Timing é o senso do momento exato de uma ação ou reação. Muitas batalhas podem ser vencidas graças a um timing correto. Outras podem ser perdidas por erros de timing. Como no Tópico “Ataque”, timing não tem receita. É o bom senso que define a hora exata de se fazerem coisas. É um senso muito subjetivo, diga-se de passagem. Mas é importantíssimo no AoK-TC e em qualquer disputa de qualquer tipo. Existem momentos em que você precisa juntar forças para atacar. Isso porque somente um exército enorme poderia causar o efeito desejado. Mas em outros momentos, é melhor enviar cada unidade diretamente para o “front”. Não há como definir isso, somente a experiência vai ensinar as regras de timing. Foi o Timing do Alexandre que ajudou a derrotar os Persas. Quando ninguém esperava um ataque macedônio, Alexandre atacou. Quando Dario e seus generais imaginavam que se Alexandre atacasse, o faria durante noite; Alexandre atacou de dia, quando as tropas de Dario estavam sonolentas e desgastadas pela longa noite de prontidão. Isso é Timing. Ele vem de dentro. Não se aprende nas escolas. Mas de modo geral, se sua ação surpreendeu, ou não era esperada para aquele momento ou aquele local, então o Timing foi correto. Se você atacou com uma força imensa e não conquistou o resultado esperado, então seu timing foi errado. É o máximo que posso dizer. Cidade Fantasma No auge das batalhas, muitas vezes você nem percebe, que a base que tenta destruir desesperadamente, não tem importância estratégica nenhuma para o resto do jogo. O inimigo já exauriu todos os recursos dela e já a abandou faz tempo. E você está lá perdendo tempo e tropas, lutando contra torres e castelos abandonados. Isto é o que se chama de Cidade Fantasma. Não perca tempo. Suas tropas serão mais úteis em outro “front”. Aprenda a distinguir entre uma base na iminência de ser destruída e uma cidade fantasma. Alguns Smart Players poderão engana-lo mantendo sua atenção em uma cidade fantasma. Da mesma forma a recíproca é verdadeira. Você conquistará minutos preciosos mantendo o inimigo “entretido” em uma base que já não lhe serve mais. Durante a primeira metade do jogo é muito importante você destruir todos os elementos que funcionem como radar para o inimigo. Mas na metade final isso não vai fazer muita diferença, pois o mapa inteiro já deve ser de conhecimento de todos. Momento Crítico O tempo de espera na evolução para Idade do Castelo e para a Idade Imperial é um momento crítico durante a partida. Uma evolução prematura pode significar a derrota ou vitória, em alguns casos. Se você estiver sob intenso Feudal ou Castle Rush, talvez evoluir para a próxima idade não seja a melhor solução. Nessas horas é melhor “engrossar” suas tropas e deixar a evolução para mais tarde, quando você estiver iniciando um violento contra-ataque, por exemplo. Este é um tema muito controverso. Por um lado temos os defensores do Fast Castle, Fast Imperial, Fast tudo. E por outro temos os defensores do Power Up. O lado Fast procura chegar à Imperial no menor tempo possível e a qualquer custo Contrariamente, os adeptos do Power up preferem chegar à Imperial em segurança, mesmo que 10 minutos atrás de seu inimigo. O “Fast” Pode chegar à Imperial em menos de 25 minutos, completamente desestruturado. Da mesma forma o “Power” pode chegar tarde demais, apenas a tempo de assistir seu funeral. Acredito que o melhor seja mesmo o equilíbrio entre as duas correntes. Você escolhe seu estilo. Mas existem momentos em que evoluir é imprescindível. Quando você não consegue superar ou conter as forças inimigas com seu atual estágio de evolução e tecnologias, então a saída é mesmo avançar de idade, mesmo que isso signifique gastar recursos que você poderia usar na ampliação de seus exércitos. Assegure-se de quanto chegar lá, você tenha recursos para adquirir as tecnologias pelas quais você evoluiu. Se você falhar nestas estimativas, será um candidato a perder o jogo. Lembre-se, já estava difícil antes de você evoluir, imagina agora se você não tiver recursos. Sem dúvida alguma uma das metas do jogo é a evolução, mas faça-a com muito bom senso. Epílogo Neste artigo foram descritos truques, estratégias, táticas e técnicas que lhe permitiriam vencer qualquer oponente no IRC. Mas a chave da perfeição é a prática constante. Se não der certo de inicio, não desanime. Continue praticando. Vai chegar um momento que todas estas ações serão naturais para você. Todos os Top players utilizam os mesmos recursos expostos aqui. É a experiência, aliada à criatividade e improviso que os tornam “Top Players”. Se depois de tudo isso você se deparar com um oponente que avança até a Idade do Castelo mais rápido e usando uma Civilização mais lenta que você, não quer dizer que ele trapaceou. Provavelmente é muito melhor que você! Isto porque joga com seriedade há mais tempo. Então... mãos à obra. Com The Conquerors muita coisa mudou no estilo de jogar, nas forças e fraquezas de cada Civilização, mas as idéias aqui expostas continuarão valendo, por toda a existência da humanidade! Não sou eu que digo isso. É a nossa história que nos prova.

Inserido por: Vinnieh 

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