Cadê o Game

Acabei de zerar Bioshock Infinite, e o jogo se baseia nisso completamente . Então gostaria de criar um novo tópico de discussão sobre o final desse jogo, mas antes gostaria de saber se tem pessoas suficientes para isso.

MCDERY escreveu:Acabei de zerar Bioshock Infinite, e o jogo se baseia nisso completamente . Então gostaria de criar um novo tópico de discussão sobre o final desse jogo, mas antes gostaria de saber se tem pessoas suficientes para isso.

Cria noutra área, além de aqui não ser a correta, tem gente que não zerou como eu, e Spoilers nunca são bem vindos...

Primeiramente, ler »acredito« e »ciência«, ou qualquer hipótese/teoria científica existente como este conceito do multiverso, na mesma frase ou num raciocínio, exposto, dói no coração.

Apesar disso, formou-se uma discussão interessante neste tópico a respeito da hipótese do multiverso. Eu sou um, diga-se de passagem, apreciador desta hipótese, porém sei apenas aquilo que »chega no povão«, e nunca procurei estudar a fundo todo esse conceito. Todavia, creio ter conhecimento suficiente para dispor uma concepção filósofica sobre o assunto.

Penso igual ao colega da página anterior: no nosso universo, isso é implausível. Ok, conhecemos todo aquele blá blá blá de Schrodinger, o que torna a hipótese plausível, porém, supondo que isso é fato, há-se de pensar que devem haver determinadas limitações e »regras«. Por exemplo, eu não vejo lógica em imaginar que podemos voltar ao passado simplesmente »pulando« de um universo/realidade para o(a) outro(a). Eu penso, ou nesse caso realmente creio, que tudo parte de um princípio e assim que os porens surgem, todos »seguem juntamente« uma linha de tempo (que, diferentemente do que foi dito na página anterior, eu SEI o que é o tempo e o que ele representa: um referencial) paralela (e daí vem o nome »universo paralelo«). Ou seja, em todos os universos paralelos hoje são passados mais de 13 bilhões de anos desde o surgimento do que se qualifica matéria ou energia, e é 2014 (salve algumas exceções (universos) em que o calendário gregoriano não é utilizado). Então, é impossível você voltar no tempo, já que todos (os universos) estão basicamente no mesmo »ponto«.

Ademais, todo esse conceito é bem complexo e de difícil aceitação para as mentes alienadas, refertas de conceitos populares e conceitos advindos do empirismo diário do universo macroscópico. Eu o acho plausível, porém tenho minhas dúvidas se o ser humano conseguirá um dia aproveitar-se dele.

Konnor escreveu: Penso igual ao colega da página anterior: no nosso universo, isso é implausível. Ok, conhecemos todo aquele blá blá blá de Schrodinger, o que torna a hipótese plausível, porém, supondo que isso é fato, há-se de pensar que devem haver determinadas limitações e »regras«. Por exemplo, eu não vejo lógica em imaginar que podemos voltar ao passado simplesmente »pulando« de um universo/realidade para o(a) outro(a). Eu penso, ou nesse caso realmente creio, que tudo parte de um princípio e assim que os porens surgem, todos »seguem juntamente« uma linha de tempo (que, diferentemente do que foi dito na página anterior, eu SEI o que é o tempo e o que ele representa: um referencial) paralela (e daí vem o nome »universo paralelo«). Ou seja, em todos os universos paralelos hoje são passados mais de 13 bilhões de anos desde o surgimento do que se qualifica matéria ou energia, e é 2014 (salve algumas exceções (universos) em que o calendário gregoriano não é utilizado). Então, é impossível você voltar no tempo, já que todos (os universos) estão basicamente no mesmo »ponto«.

Como você pode ter certeza que em todos os universos estão passados os exatos 13 bilhões de anos? Supondo que esta teoria prove ser certa e que realmente existam multiversos, o Big-bang só explicaria a origem (na verdade nem a origem, apenas a expansão, pois o universo já existia antes do big-bang, só que condensado) do NOSSO universo, não doutros... E mesmo assim, isso não excluiria a hipótese de que noutro universo pode-se ter outras (infinitas) possibilidades

Konnor escreveu: Ademais, todo esse conceito é bem complexo e de difícil aceitação para as mentes alienadas, refertas de conceitos populares e conceitos advindos do empirismo diário do universo macroscópico. Eu o acho plausível, porém tenho minhas dúvidas se o ser humano conseguirá um dia aproveitar-se dele.

Já isso tenho de concordar. Tenho a mesma ideia.

Stiglitz escreveu:

Konnor escreveu: Penso igual ao colega da página anterior: no nosso universo, isso é implausível. Ok, conhecemos todo aquele blá blá blá de Schrodinger, o que torna a hipótese plausível, porém, supondo que isso é fato, há-se de pensar que devem haver determinadas limitações e »regras«. Por exemplo, eu não vejo lógica em imaginar que podemos voltar ao passado simplesmente »pulando« de um universo/realidade para o(a) outro(a). Eu penso, ou nesse caso realmente creio, que tudo parte de um princípio e assim que os porens surgem, todos »seguem juntamente« uma linha de tempo (que, diferentemente do que foi dito na página anterior, eu SEI o que é o tempo e o que ele representa: um referencial) paralela (e daí vem o nome »universo paralelo«). Ou seja, em todos os universos paralelos hoje são passados mais de 13 bilhões de anos desde o surgimento do que se qualifica matéria ou energia, e é 2014 (salve algumas exceções (universos) em que o calendário gregoriano não é utilizado). Então, é impossível você voltar no tempo, já que todos (os universos) estão basicamente no mesmo »ponto«.

Como você pode ter certeza que em todos os universos estão passados os exatos 13 bilhões de anos? Supondo que esta teoria prove ser certa e que realmente existam multiversos, o Big-bang só explicaria a origem (na verdade nem a origem, apenas a expansão, pois o universo já existia antes do big-bang, só que condensado) do NOSSO universo, não doutros... E mesmo assim, isso não excluiria a hipótese de que noutro universo pode-se ter outras (infinitas) possibilidades

Hipótese, Stiglitz. O que fazemos aqui, por mais que venha do verbo teorizar, são suposição através da dedução. Porém, não estamos lidando com uma teoria verdadeiramente falando.

Tu adentraste a um raciocínio complexo aí, amigo. Temos ainda pouca noção de como o universo, isto é aquilo que se qualifica matéria e energia espalhada pelo espaço que, este sim, é infinito, surgiu, e fazer suposições com base em algo ainda desconhecido por nós é uma tarefa difícil. Mas, ok!

O tempo é um referencial. O que ele mede é apenas a duração dentre dois eventos. Por exemplo, substancialmente medimos o início de tudo e concluímos treze bilhões e meio de anos. Outrossim, para facilitar nossa noção de tempo (já que somos ínfimos em comparação ao universo), medimos o tempo desde o surgimento de um suposto santo, supostamente crucificado há tantos milhares de anos atrás. Todavia, isso não quer dizer que o TEMPO em sua essência é uma criação HUMANA, que não está na natureza. A nossa noção de tempo é na realidade uma interpretação de um evento natural, transformado e sincronizado em números para facilitar nosso entendimento. O que eu quero dizer com isso é: Big bang ou não, estamos todos no mesmo ponto, independente. Ou seja, não importa se noutros universos a matéria não se condensou em um ponto e tornou a se espalhar (Big bang), se você medir desde o surgimento de tudo e toda a matéria/energia (supondo que houve um início), evento anterior ao Big bang, haverá se passado a mesma quantidade de tempo em todos os universos.

Portanto, concluo a impossibilidade de se voltar no tempo através desse método.

Konnor escreveu: O tempo é um referencial. O que ele mede é apenas a duração dentre dois eventos. Por exemplo, substancialmente medimos o início de tudo e concluímos treze bilhões e meio de anos. Outrossim, para facilitar nossa noção de tempo (já que somos ínfimos em comparação ao universo), medimos o tempo desde o surgimento de um suposto santo, supostamente crucificado há tantos milhares de anos atrás. Todavia, isso não quer dizer que o TEMPO em sua essência é uma criação HUMANA, que não está na natureza. A nossa noção de tempo é na realidade uma interpretação de um evento natural, transformado e sincronizado em números para facilitar nosso entendimento. O que eu quero dizer com isso é: Big bang ou não, estamos todos no mesmo ponto, independente. Ou seja, não importa se noutros universos a matéria não se condensou em um ponto e tornou a se espalhar (Big bang), se você medir desde o surgimento de tudo e toda a matéria/energia (supondo que houve um início), evento anterior ao Big bang, haverá se passado a mesma quantidade de tempo em todos os universos.

Portanto, concluo a impossibilidade de se voltar no tempo através desse método.

Entendi seu ponto de vista. É um belo raciocínio filosófico sem adentrar-se na física quântica e suas contas loucas. Tenho de concordar com o que você disse. No entanto... Temo ter de perguntar-lhe: acreditas que a matéria/energia SEMPRE EXISTIU ou em algum momento ela foi "criada"? Porque, se acredita na segunda opção, existe outra pergunta: mas e se a matéria/energia que forma outros universos não tenha surgido no mesmo momento que a matéria/energia do nosso universo?

P.S: O grifado se refere a por que eu disse anteriormente que não acredito em "tempo". Por ele ser uma interpretação dum acontecimento, tal como disseste. Mas não convém entrarmos em minhas crenças/descrenças.

Mister_Dog escreveu:A galera desse Fórum viaja na maionese algumas vezes... :roll:

A descoberta recente das ondas gravitacionais provenientes da inflação, expansão ocorrida em velocidade superior a da luz, prova a alienação desse comentário. Não é mais viagem na maionese, agora é ciência!
http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/20 ... erses.html

Konnor escreveu:

Mister_Dog escreveu:A galera desse Fórum viaja na maionese algumas vezes... :roll:

A descoberta recente das ondas gravitacionais provenientes da inflação, expansão ocorrida em velocidade superior a da luz, prova a alienação desse comentário. Não é mais viagem na maionese, agora é ciência!
http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/20 ... erses.html

Verdade, e na boa, essa pode ser considerada uma das mais importantes descobertas dos últimos anos, ao nível da astronomia e não só.