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Preços iguais para jogos físicos e digitais protegem revendas, diz Ubisoft

10/03/2015 às 18:35 | 923 visualizações

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O brasileiro já está cansado de saber que os impostos encarecem o preço dos jogos no Brasil. Porém, a sopa de letrinhas - PIS, Cofins, ICMS, IPI... - que em algumas situações faz o preço de um game em disco ultrapassar a marca dos R$ 200, não incide da mesma forma sobre um produto digital, ou seja, vendido via download. Basta ver os valores exercidos pelo Steam, no PC.

Com a fabricação local de jogos, a Ubisoft tem conseguido preços mais camaradas e, não menos importante, lançamento simultâneo de seus principais títulos. Porém, o mesmo "Far Cry 4" que sai a R$ 149 na loja da esquina, ainda custa os mesmos R$ 149 na Xbox Live ou PSN. Por que? "Temos que zelar também pelo negócio dos revendedores locais, nos quais confiamos bastante. Não queremos 'cortá-los'", explica Chris Early, vice-presidente de publicação digital da Ubisoft.

Vale destacar que equiparar preços de jogos físicos e digitais é uma política global das empresas de games. Ou seja: é algo que também acontece nos EUA e na Europa. Porém, estas regiões não sofrem com altas cargas tributárias tal qual acontece no Brasil.

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Para Chris Early, redução nos preços de jogos digitais atrapalharia revendedores


Brasil em crescimento

Com uma base instalada de 10 milhões de consoles, entre 7ª (PS3, Xbox 360) e 8ª (PS4, Xbox One) gerações, o Brasil cresceu 3% em faturamento em 2014 para a Ubisoft, que atualmente detém 18% do mercado local de jogos.

Quando se fala em América Latina como um todo, a empresa espera que, em quatro anos, a indústria de games dobre de tamanho na região, tanto em faturamento quanto em volume de vendas. E boa parte disso vai acontecer no cenário digital: "O mercado de jogos digitais está crescendo mais rápido que o físico, justamente por causa dos impostos", explica Early, para quem a estrutura atual favorece o consumo por download: "Cada vez mais as pessoas se conectam [à internet] via mobile, PC ou console".

A Ubisoft também vai bem quando se trata de mobile: para se ter uma ideia, o Brasil é o território com mais jogadores de "Just Dance Now", versão do game de dança da companhia lançada para smartphones.

Por fim, Early falou sobre o desenvolvimento local de jogos - a Ubisoft manteve estúdios em São Paulo e Porto Alegre, entre 2008 e 2010, quando produziu jogos para Nintendo DS no país. Na época, Bertrand Chaverot, diretor da empresa em território nacional, disse que os altos custos de desenvolvimento tornaram o Brasil um lugar impossível de alcançar as metas inicialmente estabelecidas.

"Abrimos e fechamos alguns estúdios ao redor do mundo, às vezes porque o mix de talentos e os custos locais não ajudam. No caso do Brasil, foram as circunstâncias da época e estamos completamente abertos a avaliar a situação novamente", diz Early, acrescentando em seguida, no entanto, que este não é o foco da empresa no momento.

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Sucesso da Ubisoft, "Far Cry 4" custa o mesmo em disco e no formato digital


Fonte: jogos.uol.com.br

Créditos: jogos.uol.com.br 

Inserido por: Gus24cl 

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