"StarCraft" é levado a sério nas Coreias (Norte e Sul). Por lá, os torneios na série da Blizzard são tão populares quanto o futebol aqui no Brasil, com direito a presença do público nos estádios que sediam as finais, locutor e tudo mais. Tentando tirar proveito dessa popularidade, duas emissoras da Coreia do Sul transmitiram partidas de competições oficiais sem a autorização da produtora e acabaram processadas.

"'StarCraft' não é um domínio público, pois a Blizzard investiu muito dinheiro e pesquisa na criação do jogo, bem como na construção do universo do game", comentou Paul Sams, chefe de operações da produtora.

Sams disse ainda que a empresa está considerando mover uma ação contra a Korea e-Sports Players Association, que estava gerenciando a transmissão dos torneios nos canais de televisão a cabo MBC Game e OnGameNet.

"É inadmissível que a indústria de esportes virtuais da Coreia esteja bem atrás de outros países em relação a direitos de propriedade intelectual e os princípios relacionados a eles. Aqui é o único lugar no mundo onde temos que apelar para processos para proteger nossos direitos de propriedade", disse o executivo da Blizzard.

Versão nacional

"StarCraft II: Wings of Liberty" é o episódio mais recente de "StarCraft" e a sequência do sucesso de 1998 da Blizzard Entertainment, um dos mais populares jogos de estratégia em tempo real de todos os tempos. Uma de suas principais novidades é o motor gráfico em 3D, que ilustra e modela o centro da batalha entre Protoss, Terranos e Zergs, cada lado com legiões de novas unidades, além de outras já conhecidas ou atualizadas.

O jogo está disponível em todo território nacional ou pode ser adquirido pela internet. Um dos diferenciais do título é a localização total para português do Brasil, desde os menus e descrições de unidades até a dublagem.

Confira a videoanálise de "StarCraft II"

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