Anos 30, você está numa grande cidade norte-americana. A cena é dominada por gangsters que têm os policiais nas mãos e disputam o poder. Qualquer um que tenha ambição de sobra e escrúpulo de menos pode se tornar o braço direito do chefão. Esse é o enredo de "Mafia: The City of Lost Heaven", jogo de estratégia do estúdio tcheco Illusion Softworks que foi lançado no Brasil.

Em terceira pessoa, o jogador viverá o papel de Tommy, chofer de taxi que acaba se envolvendo com a família de Don Salieri, grupo de gangsters poderosos que disputam a hegemonia do crime na cidade com outra família, a de Don Morello.

Durante o curso das 20 longas missões do jogo, você terá que se infiltrar em prédios com vigilância pesada, assassinar opositores, arrombar cofres e roubar carros.

Os gráficos são destaque absoluto no jogo, desenvolvido pela Illusion Softworks. Isso porque o realismo vai além das texturas e toca os detalhes da cidade de aproximadamente 30 quilômetros quadrados. Os relâmpagos iluminam os céus e as ruas nas noites chuvosas, e a explosão da pólvora na câmara das pistolas dos gangsters iluminam ambientes fechados.

O som do jogo é bastante realista. Os ruídos dos ambientes são bastante fiéis, e os figurantes conversam entre si sobre assuntos cotidianos. Além de todo som ser espacial. Ou seja, o badalar dos sinos de uma igreja são ouvidos baixinhos ao se cruzar a "Giuliano Bridge", uma ponte da cidade, mas conforme você vai se aproximando da igreja, o som vai ficando cada vez mais alto e extridente. Efeito também válido para tiros, roncos de motores, conversas, etc.

O cenário de Mafia conta com 60 carros, entre eles carros de passeio, táxis, carros de corrida e até mesmo viaturas de polícia, além de veículos de serviço (caminhões, carros de bombeiro, etc). Mais uma vez, os gráficos entram em ação —os vidros podem ser fechados e também estilhaçam quanto recebem bala.