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GTA IV Análise 100% Completa!!!

20/09/2008 às 18:33 | 2200 visualizações

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O melhor jogo da nova geração de consoles. Um dos melhores jogos de sempre.

 

Após vários anos de espera, um adiamento imprevisto e muitos meses de acumulação de hype, GTA IV chegou para a sétima geração de consoles. E 29 de Abril ficará para a história da indústria de entretenimento como sendo o dia em que foi lançado um dos melhores jogos de sempre.

 

A obra da Rockstar redefine o género. Supera largamente os anteriores episódios. Faz esquecer Vice City. É uma experiência única. Um dos mais importantes exemplos de games em forma de arte.

Tão merecido quanto Niko e o seu primo Roman conseguirem atingir todos os seus sonhos na Terra das Oportunidades. Mas a Terra das Oportunidades já não é o que era. Para a nova geração de emigrantes de Leste, o Sonho Americano não passa da continuação de um pesadelo que parece interminável. E os primos vindos dos Bálcãs vão sentir na pele – literalmente – essa realidade.

 

Portanto, ao contrário do que aconteceu nos episódios anteriores da série, não controlamos um nativo norte-americano. Niko Bellic é um estranho numa terra estranha. Os laços são formados de imediato. Como complemento, é boa pessoa... apesar dos atos que cometeu no passado e daqueles que irá cometer no futuro. É leal. Amigo do seu amigo. Sensível... dentro das possibilidades. Sem dúvida, estamos perante o protagonista mais bem desenvolvido da série da Rockstar. Ao contrário do que esperávamos, já esquecemos Tommy Vercetti, um feito por si só complicado de ser atingido.

E se Niko é o melhor dos protagonistas da saga GTA, o argumento desta quarta parte pulveriza por completo o dos episódios anteriores, tendo Dan Houser e Rupert Humphries esmerado-se na sua escrita. Obviamente que para não estragarmos o prazer da descoberta, pouco podemos adiantar quanto a detalhes. Mas contem com voltas, reviravoltas, paixões, traições, vinganças e uma elevada dose de mortes extremamente violentas.

Tudo isto é polvilhado por cutscenes de luxo, compostas por uma excelente montagem e ângulos de câmera dignos de um grande realizador. Igualmente soberbas são as “interpretações digitais”, compostas por expressões faciais, movimentações dos corpos, ritmo dos diálogos perfeitos!

E já que nos encontramos no departamento das interpretações, temos que fazer referência ao fato dos atores que emprestaram as suas vozes aos personagens terem realizado um trabalho digno, apesar de não se encontrarem estrelas como Ray Liotta que dublou Tommy Vercetti em Vice City.

Mas na realidade a GRANDE personagem de GTA IV é a própria Liberty City, impressionante réplica da Cidade que Nunca Dorme. Respira vida. Tem alma. É impossível recusarmos o seu abraço. É inevitável perdermo-nos dentro dela... e não adorar cada segundo.

Liberty City é um feito único. Apesar de ser menor do que San Andreas, o nível de detalhe presente rebenta com qualquer escala. O elevado número, e variedade, de carros sempre presentes nas ruas, a quantidade de pedestres, as conversas que vamos ouvindo enquanto passeamos pela cidade, o barulho das rádios que saem dos carros, os prédios, o céu, as lojas, as pontes, o combóio, os aviões, os barcos... magnífico.

  É aí que vamos encontrar uma mecânica cuja base não será estranha aos muitos que passaram pelos GTA anteriores. Ou seja, estamos perante uma enorme sucessão de missões, divididas entre as paralelas e aquelas que fazem avançar o argumento. Estas últimas trazem as habituais cutscenes.

A diferença de qualidade entre a dupla é praticamente nula. Queremos com isto dizer que não lidamos com nenhuma missão mais chata, sendo todas extremamente divertidas e terrivelmente incorretas. Conclusão... momentos chatos não dão qualquer sinal de si neste quarto episódio.

Naturalmente que a “não linearidade” continua a ser uma das imagens de marca da série. Como resultado, é muito o tempo perdido a vaguear sem rumo por Liberty. E a Rockstar encaixou algumas novidades, responsáveis por apimentarem esses momentos.

Por exemplo, agora podemos sair com amigos e amigas, indo a discotecas, bares, restaurantes e bares de strip. Nesses locais assistimos a espectáculos de magia, sessões de stand-up - com o destaque a ir para a magnífica presença de Ricky Gervais -, jogamos dardos, bilhar, bowling, pagamos o belo do lap dance e apanhamos bebedeiras de cair para o lado – literalmente!. No caso da nossa companhia ser do sexo feminino, não custa nada tentar a sorte no final do encontro. Na pior das hipóteses, voltamos tristes para casa. Na melhor... toma lá a sessão de sexo.

Um pouco mais explícitos são os clássicos encontros com prostitutas, sendo agora possível escolher-se o ato que será realizado no clássico beco, dentro do habitual carrinho.

De notar que este sistema de amizades poderá trazer benefícios a curto/médio prazo, benefícios esses que se farão sentir na conta bancária. E mais não dizemos...

Depois temos o acesso à Internet, bastando uma visita a um cibercafé para se aceder a milhares de páginas, recebermos e responderemos a e-mails e até visitarmos páginas dedicadas a “relações pessoais”. Acreditem que o conteúdo é tanto, que estão garantidas horas e mais horas a ler-se textos absolutamente inacreditáveis, não faltando as clássicas páginas, e spam, dedicadas à potência do dito cujo. Lindo!

Outra novidade é a televisão, aparelho que pode ser utilizado no apartamento. Os canais vêm em boa quantidade, apresentando programas que não ficam nada a atrás dos talk-shows e publicidade das estações de rádio. É o zapping ao serviço de GTA IV. 

  Absolutamente essencial é a possibilidade de apanharmos taxis que nos levam à localidade pretendida. Assim, poupam-se vários e vários minutos para repetir viagens. Para melhorar, pode-se ir do presente local diretamente para o destino, ou então dar-se uso à visão na primeira pessoa para se observar a paisagem, sentadinhos no banco traseiro do veículo. Uma introdução incontornável, que melhora muito a experiência GTA.

Basicamente, é extremamente fácil, e divertido, nos perdemos no meio de tanto detalhe, com as horas a passarem sem que estejamos a participar em momentos que fazem avançar a história. Sem dúvida, é o estilo “sandbox” no seu melhor.

E depois temos o celular, a coluna vertebral deste quarto episódio. É com ele que marcamos encontros, aceitamos determinadas missões e acedemos ao multiplayer. Deliciosamente, no momento em que recebemos um aparelho de jeito, é possível comprar-se toques e imagens de fundo. Se olharmos com atenção para determinados locais, acessamos a novos números que resultam em boas conversas. Também é via celular que se pode receber informações relativas às músicas que estão a tocar na rádio. Bem útil é o SMS enviado no caso de falharmos uma missão, que, no caso de a querermos repetir, nos leva diretamente até ao início da dita cuja.

Claro que um dos pontos altos deste novo episódio está diretamente ligado aos momentos de ação. Isto porque o sistema de mira e lock-on foi redesenhado, encontrando-se agora semelhante ao de, por exemplo, Gears of War, não faltando a possibilidade de utilizarmos partes do cenário como escudo, característica que marca a diferença entre a vida e a morte, durante as missões onde nos encontramos rodeados de inimigos. Uma melhoria espantosa.

  Os combates corpo a corpo também sofreram remodelações, não faltando novos movimentos e um sistema de contra golpes, que se bem utilizado retira mais energia aos adversários. Estes últimos não são propriamente campeões de luta, terminando invariavelmente no ringue – neste caso, nas calçadas. Mesmo quando estamos rodeados de inimigos, não dão grande luta, esperando pela sua vez para nos atacar. É o ponto menos bom de GTA IV.

Os carros conduzem-se melhor do que nunca, sendo necessário referir que a polícia está bem menos agressiva. Isto porque foi introduzido um sistema que torna bem menos complicado o ato de escaparmos da lei, bastando levar a viatura até fora do raio de ação dos perseguidores – bem explícito no radar - e esperar que as estrelas desapareçam.

Além de carros, presentes estão motos, barcos e helicópteros. Todos eles correspondendo na perfeição aos nossos toques no comando.

Como cereja no topo do bolo, temos o belo do multiplayer. E diga-se que os modos presentes têm sido utilizados até exaustão, fazendo-nos esquecer o até agora intocável Call of Duty 4.

No disco vêm mais de uma dúzia de modos, que vão do Deathmatch, até corridas onde se dá uso a armas, e a momentos onde uma equipe faz parte da força policial e outra do mundo do crime. Tudo isto tendo como fundo parcelas vastíssimas de Liberty City, que podem ser usufruídas por um máximo de 16 jogadores simultaneamente, repletas de carros e de infelizes pedestres controlados pelo console.

O dinheiro conseguido nas incursões multi resultam no aumento da experiência dos jogadores, aumento esse que desbloqueia novas características para a personalização do avatar.

Passando para o visual... é soberbo! Impressiona muito. A dimensão, quantidade de detalhes presentes em Liberty City são realmente inacreditáveis, garantido horas e mais horas de pura descoberta. E apesar de serem notórias quebras nos frames de animação e a presença de pop-ups, nada desilude em relação aos graficos.

  O design dos personagens é magnífico, retratando de forma sublime o submundo do crime. A física presente é muito real, tornando ainda mais brutais os acidentes. Por exemplo, os condutores que saem disparados pelos vidros após embates violentos e os corpos que reagem de forma excelente ao impacto das balas e socos.

  Em relação entre a versão 360 e PS3... bom... sinceramente, muito sinceramente... são as duas excelentes. Qualquer que seja a escolha, não terão qualquer razão para não ficarem felizes. Uma tem um pouco mais de pop-ups, outra tem texturas um pouco menos definidas, outra tem menos um frame, outra tem mais um segundo de tempo de carregamento... outra tem... enfim... algo que tem de ser visto à lupa. Sinceramente, não há grande diferença para a tentativa de se encontrar defeitos nas duas versões. São as duas brilhantes!!!

Talvez o único fator que deverá ser levado em conta é o fato do 360 vir a receber os tais episódios para download, isto apesar de ainda não se conhecer qualquer tipo de detalhes. Mas isso nada tem a ver com a prestação de GTA IV em cada console.

Passando para a sonoplastia, é pura perfeição, como não poderia deixar de ser. Os diálogos são excelentemente interpretados, apesar de não terem sido contratadas grandes estrelas. As estações de rádio fazem-se acompanhar por uma magnífica seleção musical, havendo um pouco de tudo para todos os gostos. Os talk-shows são brilhantes e os spots publicitários de ir às lágrimas. Perfeito!!!

Conclusão, GTA IV vai marcar a atual geração de consoles. É uma obra monumental, com um sentido de humor corrosivo que não poupa nada e ninguém, linda de ver, perfeita de ser jogada e deliciosa de ser ouvida. Portanto, pela primeira vez, GTA IV é um game que merece nota máxim para todos os sentidos!!

Créditos: Equipe Cadê o Game 

Inserido por: deadmx 

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