Para o designer-chefe da Ubisoft, Mark Thompson, Far Cry 3 chegará para preencher uma lacuna narrativa no enredo da maioria dos jogos de tiro em primeira pessoa do mercado. Segundo ele, o novo game vem com uma trama que cria empatia com o jogador e, acima de tudo, aborda profundamente a violência e o ato de matar. Segundo Thompson, a maioria dos games no estilo FPS abordam esses aspectos como se eles não fossem importantes e representassem apenas uma mera parte de algo maior. Essa é a diferença de Far Cry 3. O game não fala de um grande conflito nem sobre o destino do mundo, e sim, tem o enredo centrado no personagem, de forma a sustentar a mecânica de matança e justificá-la, mas sem tomar partido sobre as atitudes do personagem.
A Ubisoft tem ambições modestas com o jogo. A ideia, para Thompson, não é gerar uma revolução nem criar um precedente para a indústria, e sim, contar uma história da forma como a companhia sempre quis. Apresentar personagens críveis, interpretações verossímeis e dar uma olhada na psique humana. O modo multiplayer de Far Cry 3 também vem para diferenciar, mas de outra maneira. Uma das grandes novidades é a possibilidade de personalizar equipamentos e obter recompensas especiais por meio de interações online, que podem acontecer tanto pelo próprio game quanto por aplicativos móveis ou o próprio navegador de internet. Isso também se estenderá à campanha singleplayer de forma que ainda será revelada pela Ubisoft.