História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

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Stiglitz
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História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por Stiglitz »

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Nova parte!

17/04/2013 17:40 - Primeiro capítulo disponível. (Parte 1)
17/04/2013 21:30 - Segundo capítulo disponível. (Parte 1)
22/04/2013 18:50 - Terceiro capítulo disponível. (Parte 1)
25/04/2013 18:25 - Quarto capítulo disponível. (Parte 2)
29/04/2013 18:45 - Quinto capítulo disponível. (Parte 2)
02/05/2013 17:20 - Sexto capítulo disponível. (Parte 2)
06/05/2013 18:45 - Sétimo capítulo disponível (Parte 3)
09/05/2013 17:50 - Oitavo capítulo disponível (Parte 3)
13/05/2013 19:10 - Nono capítulo disponível (Parte 3)
16/05/2013 18:50 - Décimo capítulo disponível (Parte 4)
20/05/2013 19:10 - Décimo primeiro capítulo disponível (Parte 4)
23/05/2013 19:05 - Décimo segundo capítulo disponível (Parte 4)
27/05/2013 18:55 - Décimo terceiro capítulo disponível (Parte 5)
30/05/1013 17:50 - Décimo quarto capítulo disponível (Parte 5)
21/06/2013 16:30 - Décimo quinto capítulo disponível (Parte 5)
24/06/2013 16:00 - Décimo sexto capítulo disponível
27/06/2013 15:10 - Décimo sétimo capítulo disponível (Férias de 1 mês)
01/08/2013 16:50 - Décimo oitavo capítulo disponível (Retorno)
05/08/2013 19:45 - Décimo nono capítulo disponível
08/08/2013 16:20 - Vigésimo capítulo disponível
12/08/2013 22:15 - Vigésimo primeiro capítulo disponível (Final)

Parte 1: viewtopic.php?f=141&t=16573
Parte 2: viewtopic.php?f=141&t=16630
Parte 3: viewtopic.php?f=141&t=16699
Parte 4: viewtopic.php?f=141&t=16753
Parte 5: viewtopic.php?f=141&t=16799
Parte 6: viewtopic.php?f=141&t=16967

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Capítulo 19 - Conflitos

O começo do dia já não foi dos melhores. Por volta das 04h30min da manhã, quando a noite ainda era noite, ouvi um barulho que me alertou. Abri os olhos rapidamente, mas sem procurar me mover. Natalie dormia fazendo de meu peitoral seu travesseiro, mas tentei não acordá-la. Tirei suas mãos e repousei sua cabeça de volta ao travesseiro, o de algodão, claro. Apanhei a arma no criado mudo e fui em direção á janela. As cortinas estavam estiradas, mas qualquer movimento poderia denunciar minha posição. Abri apenas uma parte com cuidado para que pudessem caber meus olhos e observei. Havia 2 pessoas, que naquela escuridão não pude discernir se eram homens ou mulheres. Continuei a observar, até que pude vê-los atravessando a rua deserta e indo em direção á minha casa. Gelei, e ainda de sobra meu coração bateu mais forte.

Sorrateiramente, fui descendo as escadas. Quando estava na metade da sala, pude ouvir os indivíduos tentando abrir minha porta. Com certeza eles sabiam que havia alguém morando ali. A cerca denunciava tudo, era muito óbvio. Por sorte eles não viram a Aventador na casa do outro lado da rua. Aproximei-me da barricada que havia desde o dia em que voltara de Seattle e ali me apoiei com a arma apontada para a porta. Não hesitaria em atirar nos invasores.

Embora estivesse com medo, tentei manter a calma na maior parte do tempo. Respirei fundo para voltar aos batimentos normais, e segurei a arma com a maior firmeza que já tive. No entanto, depois de tentar girar a maçaneta mais de 10 vezes. Sem êxito, óbvio. Pude ouvir alguns passos se afastando da casa, assim fui perto da cortina das janelas da frente. Abri a cortina como no quarto e vi-os se afastarem de casa. Aliviado, suspirei e voltei ao quarto, mas com cautela, óbvio.

Deixei a arma no criado mudo mais uma vez e pela janela do quarto, observei-os atravessarem a rua. Sem mais nenhum perigo, deitei-me outra vez. Natalie percebeu e acordou, dizendo:

- Nik? Meu deus, que horas... – tapei sua boca com a mão e fiz um “sssh” com um dedo na boca para ela ficar em silêncio. Pude ver seu olhar de espantada com a minha reação, mas era necessário. Mandei-a ficar em silêncio e no quarto, nem tentar ao menos se levantar. Qualquer barulho poderia nos entregar. Olhei pela cortina e pude ver um deles tirando uma lanterna da mochila. Do tamanho que julguei, me parecia muito mais um refletor de 15 LEDs. Eles apontaram para minha janela e rapidamente eu me joguei no chão, mas sem bater no mesmo. Olhei para a cortina e para o resto do quarto; estavam iluminando o mesmo. Olhei para Natalie e sua expressão não era mais de surpresa, mas sim de espanto. A luz perdurou por alguns segundos, mas não durou muito. Natalie gesticulava para mim, a fim de entender a situação, mas não conseguia responder nada com nexo. Depois que a luz foi embora, olhei pela fresta da janela e pude ouvi-los sussurrar:

- Ouvi a voz de alguém cara! – Era o maior que falou. Percebi que era um grupo de apenas 2 pessoas, e pareciam agora, 2 homens.

- Não tinha ninguém, essa casa tá abandonada. Será que é tão ***** assim?
- Eu vi a cortina se mexer também.

- Olha o vento que tá hoje seu ***** – e realmente, estava ventando, muito. Mas como o vento vinha do sul, minha cortina não era afetada. Felizmente, tais indivíduos não pensaram na direção do mesmo, e saíram despercebidos – Vamos, temos que encontrar um lugar para passar a noite.

- E 2 cobertores também! Tô congelando.

Continuei observando-os, e mantive o sinal de silêncio para Natalie. Só voltei a andar normalmente quando eles viraram a esquina, bem longe, e partiram para o centro da cidade.

- O que foi Nik? – Ela me olhava assustada, enquanto falava.

- Não sei. Alguns caras apareceram por aí e tentaram abrir nossa casa. – Quando terminei de falar isso, vi suas pupilas ficarem dilatadas e ela soltar uma expressão de medo. Não a culpava. De dia, eu até sairia e tirava satisfação com aqueles andarilhos, mas de noite é tudo diferente. Pude sentir que ela tremia, então a abracei e ela se confortou.

- Tente dormir um pouco... Daqui a pouco, o sol volta e estaremos bem de novo. – Ponderei.

- Vê se você também dorme tá? – Ela respondeu. Seria inútil. Nada mais me faria dormir de novo naquela noite. Uma das mãos cobria o corpo de Natalie, outra cobria o gatilho da M1911 apoiada numa das pernas.

As 06h34min da manhã, o primeiro raio de sol perfurou a cortina, e as 07h17min da manhã, o quarto inteiro estava iluminado. Dei um beijo em Natalie e disse:
- Bom dia meu amor! – Mas ela não fez movimento. Só depois que abri as cortinas, ela acordou.
-Nik, que horas são? – e ligou seu celular – meu deus, 7 horas da manhã! Está louco?! Preciso dormir! Faz dias que não durmo numa cama!

- Tudo bem, estarei lá em baixo se precisar de mim, ok? – e sai do quarto, fechando a porta. Nesse momento, Alice começa a chorar. Repentinamente, Natalie abre a porta do quarto e exclama:

- Não dá para dormir com sua irmã chorando, e a gente sempre acordava até mais cedo para ir para escola. Vamos, te ajudo a alimentá-la – concluiu, ainda com pijama.
Alimentamo-la, e depois tomamos café da manhã. Como sempre, Natalie que fez a comida. Comemos ovos mexidos com suco de laranja, que ela preparou quando achou algumas frutas atrás de algumas panelas no armário de baixo da pia.

- Então Nik, quem era aquelas pessoas que você disse que tentaram entrar aqui ontem á noite?

- Para ser franco, não sei. Esse inferno está mexendo com a minha cabeça, tanto é que estou mais sensível para escutar barulhos. Acordei com um barulho mínimo e fui checar a janela. Vi eles dois vindo em direção a porta, então peguei a arma e desci as escadas. Quando eles se afastaram, eu voltei, ai você acordou e o resto você sabe...

- Sim, mas você conhecia aquelas pessoas?

- Não me aparentava ser conhecidos... Se eram, não reconheci a voz. Provavelmente não.

- Tudo bem, mas não fique espreitando na janela á noite, ok? Não queremos ser descobertos. – Acrescentou, ela. – Ah, será que você pode ir a algum mercado e buscar alguns rolos de papel higiênico, pastas de dentes e sabonetes? Estamos ficando sem.

- Sim, mas e a mercearia? Já acabou os de lá?

- Sim, acho que eu gastei tudo enquanto estava lá. Não sabia que ia te encontrar, Nik, então não fiz nenhum plano de guardar suprimentos.

- Tudo bem, não se preocupe, vou ao mercado aqui no bairro do lado. Deve ter alguns infectados lá, mas eu me viro. – Finalizei, já pegando a arma e colocando no coldre, assim como meu bastão de baseball e peguei a chave da Aventador estava em cima da mesa da sala. Subi aos quartos e peguei um mochilão, daqueles de viajem, e desci. – Vou agora, não quero deixar para muito tarde. Se ficar encurralado, precisarei de tempo para planejar qualquer saída.

- Não pense assim Nik! Tudo vai dar certo.

- É o que eu espero... Quando estiver saindo, te aviso. Preciso fazer outra coisa.
- Estarei no quarto ok? Preciso arrumá-lo. – E subiu as escadas. Fui até a imagem de Jesus Cristo junto com a bíblia e rezei um pouco para que me guiasse e cuidasse de mim. Fiquei ali por uns 3 minutos, até que chamei Natalie para abrir a porta.

- Cuide-se, meu amor! – ponderou com um tom de medo.

- Volto em breve, meu amor – e dei-lhe um beijo. Acho que tais palavras, “volto em breve” deu-lhe a certeza que aquele dia não seria meu último. Ela se tranquilizou um pouco, embora ainda tensa.

Rumei em direção á casa em que o carro estava estacionado. Entrei na casa com facilidade, pois tinha deixado a porta semiaberta, e abri a porta da garagem pelo acesso da casa. Abri a porta da garagem do acesso á rua e entrei no carro.

Rapidamente tirei-o da garagem e fechei a mesma. Parti em direção ao mercado.
Cheguei em poucos minutos, acho que no máximo 7 ou 8. Era um carro rápido, e nas retas eu acelerava bastante, chegando até mesmo a 130 km/h. O mercado estava realmente mais “infestado” que a mercearia, mas até estacionar não tive problemas. Deixei o carro no ponto de sair e entrei no mercado.

Já na porta, tive que aniquilar dois mordedores. Não queria ficar por muito tempo ali, embora fosse necessário. Natalie disse que precisava de artigos de higiene, mas quem sabe eu não poderia arrumar alguma comida extra? Primeiramente, corri em volta de todo o mercado para contar quantos mordedores havia. Contei no mínimo uns 20. Bom, o mercado era grande, e os zumbis eram poucos. Seria muito mais fácil derrubá-los e assim fazer o trabalho mais rapidamente, não?

Isso que fiz, como na mercearia. Fiquei em um canto, e a cada vez, 2 ou 3 vinham para cima de mim. Fácil de matar, e logo vi uma pilha de corpos se formando no chão. Meus braços doíam de tanto fazer o movimento de rebater uma bola, mas dessa vez na cabeça de uma falecida (ou não?) pessoa que volta á vida. Acabei depois de ¼ de hora, ofegante. Sentei um pouco para descansar, ficar alguns minutos ali e retomar o fôlego. Então, tive uma surpresa. As luzes do mercado se acenderam! De momento, fiquei olhando com uma cara estranha fala a lâmpada sem entender aquilo. Será que a luz me fazia tanta falta assim? Depois de alguns segundos raciocinando... Mas é claro! Os geradores de todo o país tem um sistema de segurança. Se a luz cai por mais de 48 horas, ela liga automaticamente. Óbvio. Aquilo era realmente uma notícia boa. Peguei os suprimentos que precisava, e com as geladeiras de volta, fiz questão de pegar alguns refrigerantes e alguns carnes. Dariam bons sanduíches...

Voltei á Aventador rapidamente para dar a bela notícia para Natalie, embora ela provavelmente já tivesse percebido. Guardei o carro na garagem de costume e rumei em direção á minha casa. Logo enquanto atravessava a rua, percebi algo estranho. 2 zumbis na rua. Eles raramente apareciam por ali. Tratei de derrubá-los antes de entrar em casa. Então percebi que a porta de minha casa, antes branca, agora era manchada de sangue. Apunhalei a arma e fui entrando a casa, lentamente. Então, quando olhei para a sala, era tarde demais. Um tiro ecoa pelo nada da cidade fantasma e explode abaixo de meu ombro.

- Nik, não! – Era Natalie gritando. Olhei para o lado e vi um daqueles 2 da noite passada, caído, com a cabeça aberta por uma chave de *****, enquanto o outro segurava Natalie pelo braço com uma arma apontada para mim. Não sabia qual era, aliás, quem quer saber qual é quando se toma um tiro? Eu sentia a vida sair de mim, enquanto aquele cão infernal continuava mirando. Natalie chorava muito e tentava resistir, mas sua força era inútil. Vi uma poça de sangue se formar no chão, e estava certo de que minha hora havia chegado. Fechei os olhos para que isso fosse o mais prazeroso possível. Dizem que a morte, para um soldado, era a saída, pois tudo acabaria para ele ali, naquele momento. Eu não era um soldado. Senti o homem passar por cima de minhas pernas com Natalie ainda dominada entre seus braços. Então, uma luz muito forte se fez, e abri os olhos. Ela vinha da escada, nos primeiros degraus. Senti que era Deus me levando dentre suas asas, mas não era. Era um homem com uma máscara, com aquela voz enérgica e grossa de um mergulhador da marinha. Não pude ver seu rosto novamente, e vi sua mão estendida, com a mesma luva de sempre.

- Este não é o fim.

E desapareceu. A luz foi embora e eu tinha minha M1911 em mãos. Tinha mira na perna daquele cão. Não ponderei. Atirei. Ele caiu, soltando a arma. Natalie caiu junto, mas a arma dele havia escorregado pelo chão e estava do outro lado da sala.
- Hoje não, bastardo. – E atirei em sua cabeça. Não teve nenhuma reação, apenas vi seus músculos ficarem rijos. Soltei a arma porque meu braço doía com o tiro. Mas já conseguia ficar com o tronco ereto. Natalie veio em direção á mim e me abraçou, ainda chorando. Abracei-a de volta, e pense só! Não senti mais dor.

- Eu estava com tanto medo! Meu deus, Nik, o que aconteceu? – acho que “a ficha ainda não tinha caído" para ela. Ficamos ali abraçados por algum tempo, enquanto ela chorava em meus braços. A dor era extrema, nunca havia tomado um tiro antes, mas aguentei. Ela parecia estar em estado de choque. Parou de se mover e chorar, apenas ficou ali, parada.

- Não foi nada meu amor, eu estou aqui. – eu falava essas palavras, mas no fundo senti que não era mais que minha obrigação. – mas agora, será que pode tirar essa bala de dentro de mim?

- Nik, você está com um buraco onde tomou o tiro!

- Ah, isso é melhor ainda! Vamos, será que me ajuda a fazer uma sutura?

Embora ainda abalada, ela fez a sutura. Tentei mexer o braço e conseguia, mas doía muito, então pedi sua ajuda para levar os cadáveres para fora. Ela fez com alguma dificuldade e jogou na mata perto da rodovia que havia do lado de minha casa.
- Nat, escute bem... Hoje... Será diferente. Os zumbis infestarão essa rua. Temos de ficar quietos a noite ok? E levaremos Alice para nosso quarto... precisamos mantê-la quieta... e serão 2 dias assim. Será que pode aguentar?

- Acho que sim... Temos que aguentar, não temos escolha.

- Vá se deitar um pouco, você está cansada depois de toda essa emoção. Deixe que eu limpo o chão – Falei. Sabia que depois daquilo ela não faria mais nada, e o braço em que levei o tiro não era o braço que eu escrevia, então estaria bem. Ela foi e eu peguei um rodo, e um pano de chão. Com um pouco de água, limpei meu sangue e o sangue do ****** morto. Aproveitei e fechei toda a casa de cima, que estava com as janelas abertas, e reforcei os cobertores. Quando guardei o rodo, e sentei um pouco no sofá, ela desceu e parou nas escadas. Falou:

- Nunca mais faça isso comigo, Nikolai! – e deu uma risada. Ela veio correndo e me deu um beijo. Ali fiquei abraçado com ela. Sabe, aquele tiro me deu uma coragem maior, que eu não tinha ainda. E reforçou minha relação com ela.

- Ah, sabe que a luz voltou?

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Capítulo 20 - Los Desperados - Parte I

- Natalie, olhe só o que aquele bandido deixou aqui caído! – e apanhei a Five Seven para mostrar para ela. – sabe como usa, não?

- Não Nik.

- Bom, você vai precisar aprender a fazer isso. Venha, vou te mostrar como faz. – Limpei a arma primeiro, pois estava toda suja de sangue. Assim ensinei-a como carregar, descarregar e engatilhar a arma. Só não pude disparar porque se não, estaríamos mortos.

- Você pegou o jeito, não? É uma boa aprendiza! – completei, dando-lhe um beijo. – mas vamos, não temos tempo a perder, logo os mordedores estarão aí.

Passamos o resto do dia nos preparando para o anoitecer. O ataque dos 2 saqueadores ocorreu por volta das 1 hora da tarde, mas os zumbis, atraídos pelo barulho do tiro, só apareceram a partir das 3. Até lá, não fizemos mais nada a não ser reforçar os cobertores e lençóis nas entradas de luz e colocar barricadas em todas as janelas do andar de baixo. Fizemos um acordo que, mesmo com a luz de volta, naquela noite não ligaríamos nenhuma luz, sequer a luz do abajur de nosso quarto. TV? Nem pensar! Aliás, a sintonização dos canais deveria estar caída. Os transmissores televisivos não tem tecnologia inteligente que nem os geradores. Celulares, só com fone de ouvido, e água corrente da pia, só bem fraquinha. É uma situação horrível, saber que depois de uma semana sem luz, ela volta, mas não se pode usá-la sem comprometer sua posição.

Quando acabamos toda a proteção visual e física da casa, sentamos no sofá para conversar um pouco:

- Nat, eu sei que a luz voltou e você está louca para ver as coisas na TV, mas vamos fazer um acordo ok? Sem TV até que essa horda se dissipe. Não quero que eles nos ouçam e fiquem aqui para sempre.

- Tudo bem Nik, mas você tem um notebook, certo?

- Sim. – e eu já sabia o que viria depois disso.

- Posso usá-lo?

- Claro, mas ele está sem bateria, vai ter que usar com o carregador, e terá de usar meus fones, mesmo que não queira ouvir música. – respondi – e não sei se a internet funciona. Vou tentar ligar o roteador.

Subi as escadas e fui ao meu quarto buscar o notebook. Ele estava em cima de uma prateleira no meu armário, e alcancei com certa dificuldade pelo tiro que havia me acertado. O fone de ouvido estava numa gaveta na escrivaninha de meu quarto junto com o carregador. O roteador ficava na sala, então dei o notebook para ela e fui tentar ligar. A princípio, ele ligou, mas não tinha conexão com a internet. Tentei ligá-lo novamente, mas não deu certo.

- Bom, parece que a banda larga não funciona mais. Os servidores devem estar infestados também, assim não temos internet, só o notebook em si. Mas veja, não é totalmente inútil! Comece a escrever um diário de uma sobrevivente que vive com seu amor. Quem sabe seja encontrado daqui á alguns anos.
- Pare com isso, não vamos morrer!

- É o que eu venho tentando evitar desde que começou essa desgraça. – E realmente, era mesmo o que fazia. Não tinha que o que eu não fizesse era sobreviver. Será que tudo ainda valia a pena? Digo, será que viver ainda era necessário? Tive minha resposta quando me lembrei do famoso poema de Fernando Pessoa, um ótimo escritor português. Era o que faria. Daria minha alma pela proteção de meus amados e viveria o máximo que pudesse.

- Tome. Guarde seu notebook.

- Já acabou!? – Perguntei surpreso.

- Sim. Sem internet é entediante. Não há nada para se fazer á não ser escrever, como você mesmo disse. E estou farta de ficar sentada. Vamos lá para cima? – completou. Estranhei, será que... Não, não podia. Mas não me contive. Guardei o notebook no mesmo armário e descobri que ela queria ver como a rua estava.
A janela estava fechada, mas o vidro era límpido e polido, a luz penetrava e saía facilmente. Peguei meu telescópio e coloquei a lente na abertura das cortinas. A imagem ficava perfeita.

- Deixe-me olhar primeiro – falei – quero ter certeza de que isso não é um erro fatal.
Coloquei o olho na lente e ali fui regulando o zoom para o mínimo possível, embora esse mínimo, era o máximo de zoom de um binóculo do exército. Observei toda a rua com atentamente e não encontrei nada, apenas muitos e muitos descerebrados. Eram 3h e 20 min da tarde, e a rua estava lotada deles.

- Nik, deixe-me observar!

- Tudo bem. Coloque o olho na lente e vá girando o suporte no tripé com a mão, mas vá com calma! O zoom, embora no mínimo, é muito grande, e se você virar rapidamente não vai focar em nada.

- Acho que peguei o jeito. – Ela respondeu. Mas não passou nem 10 segundos para que batesse com a mão nos botões e fizesse o zoom aumentar.

- Arrume isso aq... – e parou. Olhou-me com uma cara de assustada e completou – Nik, olha isso! Lá na frente, bem longe mesmo, na avenida principal! – E fiz como ela tinha me ordenado. Tinha mais praticidade e conseguia manejar mais fácil, então não tardou para que visse o que ela queria me mostrar. Vi um comboio de 1 caminhão, 1 carro de passeio e 3 caminhonetes vindo em direção a minha casa, com um homem em cima de cada caminhonete manejando, cada um, uma metralhadora .50.
- São os mercenários! Rápido, feche a janela do quarto dos meus pais e de Alice antes que eles vejam! – E ela correu. Ouvi um pequeno ruído de uma fechadura de janela sendo trancada e depois vi ela voltando para o quarto.

- Vamos ao quarto de Alice, e pegue-a! Vou trazer o berço para cá, hoje ela dormirá conosco! – e assim fizemos. Estávamos numa loucura para nos prepararmos para a chegada daqueles idiotas. Qualquer coisa errada, e tudo iria por água abaixo. Tudo, era minha vida, a de Natalie e a de minha pequena. Foi quando ela começou a chorar.

- Vamos Natalie, venha comigo para a cozinha, temos de dar qualquer coisa para ela antes que eles chegam, e fazê-la arrotar também!

- Mas o que seria essa coisa rápida!? – Ela me olhou com medo.
- Rápido, me dê um pouco do iogurte! – E assim fui despejando o líquido em sua boca, mas rapidamente. Ela parou de chorar quando começou a tomá-lo, mas voltou logo assim que acabou.

- Pegue-a e faça-a arrotar! Vou vigiar a rua. – E subi as escadas. Do andar superior pude ouvir Natalie cantando uma música de ninar para ela, e assim que o comboio deles virou a esquina, Alice dormia mais uma vez. Suspirei aliviado, mas não podia sentar; os mercenários estavam próximos.

Vi-os se aproximando pela esquina, enquanto Natalie subia a escada com Alice no colo e a colocava no berço. Chamou-me a atenção tocando em meu braço, e com sinais, perguntou se eles haviam nos percebido. Disse que não e que era melhor esperar e ficar vigiando para ver o que acontecia. Meti o olho de volta no telescópio e comecei a ver os zumbis indo para cima do comboio, enquanto as 3 caminhonetes faziam uma fila. Começaram, então, a atirar nos zumbis com as metralhadoras .50. Dentro de poucos minutos, todos eles estavam mortos, com as cabeças explodidas por aqueles demônios que deveriam estar com as pessoas, não contra elas. Vi que de uma caminhonete, o carona desceu e ficou mirando para a janela que eu estava, com um rifle de precisão. Abaixei e mandei Natalie fazer o mesmo, e sem mexer no telescópio. Ficamos ali parados por alguns segundos, quando voltei de novo ao visor de meu telescópio. Se não mexesse a lente, estaria invisível. E isso que fiz. Fiquei observando-os atentamente, e percebi que estava checando toda a casa com seus binóculos. Natalie me chamou pelo braço de novo e assim fez com que eu mexesse na lente. Mandei-a parar e então, percebi que ele tinha visto algo. Estava mais atento, e assim o comboio não saia do lugar. Os capangas, então, desceram do carro. Fiquei com o coração na mão.

- Nat – sussurrei – vá fechar todas as trancas da casa. Não quero que eles entrem aqui.
- O que!? – Ela exclamou.

- Apenas vá, eu cuido disso. – E continuei observando pelo telescópio. Pela distância que estavam, não conseguiria focar nem criar uma imagem nítida, então em vez disso, deixei o telescópio ali, parado, e fui para o canto da janela. Ali, abri a cortina o mínimo que eu podia e comecei a olhar para a rua. Desceram 6 homens, cada um com ou um rifle de assalto ou uma submetralhadora, comumente uma AK47 ou uma MP5 embora 1 deles usasse uma M4 e outro, reconheci sendo aquele bruto da rodovia.

Eles desceram de uma das caminhonetes uma caixa de balas misturadas e começaram a carregar seus pentes ali, um por um, enquanto o que observava continuava fazendo a mesma coisa. Quando acabaram, rumaram em direção á minha casa e, desse modo, comecei a sentir dores de cabeça e náusea. Sabia o que era. Medo. Mas de que? Provavelmente do que eles poderiam fazer contra mim. Mas continuei firme, observando cada passo, quando Natalie surgiu no quarto, falando.

- Acabei. – e no momento que ela terminou de falar, mandei-a se abaixar. Eles estavam cada vez mais próximos. Falei para que não fizesse qualquer som antes que os mesmos fossem embora. Ela estava também com medo, mas dessa vez não chorou. Manteve-se forte, apoiando-me indiretamente naquela hora difícil.
Continuei a observar, e então percebi que eles vinham de duplas pelas laterais da casa. Falei para Natalie me seguir, e sussurrei:

- Pegue a pistola. Se alguém entrar, abra fogo sem medo!

- Não sei se vou conseguir fazer isso Nik! – e então coloquei a mão em seus ombros.
- Olhe, sei que você não sabe atirar, mas tem de confiar em si mesma, entendeu? Vai dar tudo certo, eu te garanto. Se eles entrarem, esta ameaça tem de ser eliminada. Custe o que custar. Eliminada. Entendeu? – dessa vez falei com grande firmeza, e depois dei um longo abraço nela. – vamos.

Descemos as escadas e fomos em direção a cozinha, de onde tínhamos a visão das 2 portas laterais. Engatilhamos a arma e ficamos esperando, quando ouvimos as maçanetas girarem ao mesmo tempo. Ficaram tentando abri-las por um bom tempo, quando se distanciaram. Pude então, ouvir o barulho de motores de carro. Um sentimento de alívio surgiu em meu cérebro, e então abracei Natalie, suspirando. Então, tudo ficou escuro quando uma granada explode na porta da frente e os estilhaços acertam minha sutura. Com a dor, desmaiei.

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Capítulo 21 - Los Desperados - Parte II

O desmaio não foi muito longo, e assim que acordei pude ver Natalie presa com um pedaço de concreto em cima de sua perna, e um dos soldados daquele mercenário entrando pela porta destruída. A M1911 ainda estava no coldre, e ele não percebera que eu estava acordado, de olhos semicerrados. Ele ia em direção á Natalie, enquanto ela esperneava sem poder se mexer. Olhei para ela e vi a Five-Seven caída bem longe dela, então se eu queria salvá-la, era por minha conta. Devagar, coloquei a mão no coldre, destravei, e fiquei com a arma na mão. Ele se aproximou dela e começou a falar:

- Parece que seu amor não te salva hoje, queri... – e não terminou, pois assim que ia pronunciar a última silaba de tal palavra, virei repentinamente e acertei-lhe na cabeça, fazendo tombar para o lado enquanto espirrava sangue nas roupas dela. Tirei o bloco de cima de sua perna e vi que ela mancava muito.

- Vamos para cima, rápido! – exclamei, enquanto coloquei seu braço sobre meu ombro e empurrei-a escada acima. Trancamo-nos no quarto.

- Fiquei abaixada, há um atirador ali fora. Cuide de Alice enquanto isso. Tentarei segurar nossa posição – o que era impossível. 2 pistolas, com 28 balas no máximo, sem treino, contra uma força treinada de mais de 10 homens com metralhadoras e fuzis? Não, mas eu não desistiria.

Deixei a porta do quarto semiaberta e mandei Natalie se refugiar no banheiro, enquanto eu tentava não nos deixar ser morto. Porque eles queriam nos matar? O que fizemos? Não havia tempo para respostas, devia protege-las.

O primeiro homem subiu pela escada sem nenhum cuidado e, conscientemente, mas sem acreditar, acertei-lhe no meio da nuca, tombando-o instantaneamente e fazendo o de trás cair junto. Isso me deu tempo para correr para o lado da escada e matar outro. O que me fazia fazer aquilo? Seria o instinto humano ou o animal? Lembro-me de ter ouvido a frase que “Tudo depende de seu posto de vista. Tente ter um melhor entendimento antes de fazer seu julgamento”. Então, aquele seria o fim ou o começo do fim? Estaria eu numa cilada sem escapatória, apenas a morte sendo a julgadora dos meus atos? Privei-me de qualquer pensamento e continuei a atacar, agora me refugiando atrás de um armário no corredor.

Outro homem subiu e peguei-o de surpresa quando, num ponto escuro e cego atrás do armário, atirei no seu pé quando tentava entrar no quarto em que elas estavam. Finalizei-o na testa.

Meu bisavô me ajudava naquela hora com tal arma de honra? Ou seria Allen? Minha mãe provavelmente não está gostando de ver aquela cena, mas, se eu não fizesse aquilo, morreria como um covarde certo? Ela sempre me disse para proteger quem eu amasse.
Corri para meu quarto que ficava do lado do de Alice, e ali fiquei na porta semiaberta, esperando. Mas meu quarto, embora do lado do de Alice, ficava de frente para a escada. Comecei a ouvir mais passos na escada, e olhei por uma fresta da porta. Vi-os se aproximando do quarto em que estavam as 2, e num instinto, ataquei-os. Minha surpresa foi o “click” da arma, que estava sem balas. Fechei e tranquei a porta, enquanto recarregava. Corri para o banheiro quando o primeiro tiro passou pela porta de madeira, que era frágil. Recarreguei a arma e pensei que agora era minha hora. Eu iria em paz. Mas não
Ouvi outra porta se abrindo e 2 tiros. Depois, uma batida na minha porta e uma voz suave dizendo:

- Nik, venha para o quarto!

Abri a porta imediatamente e corri para o quarto. Ali, tranquei-o e mandei-as ficarem abaixadas de novo. Fui à janela e pude ver tal franco-atirador ainda mirando em minha janela. As cortinas estavam fechadas, então, no canto da janela, coloquei a arma nos trilhos do vidro e mirei. Fiquei ali um bom tempo, enquanto rezava. Depois de alguns segundos, ouvi o “Boom!” da arma, e o franco-atirador caindo. Mas não vi mais ninguém depois daquilo. Nem sequer um barulho. Os mordedores já estavam longe. Abri a porta do quarto para verificar, e distantemente ouvi um “Nik”, depois vi um revólver Magnum .44 reluzente atirando em minha sutura, quando tudo ficou preto.

Alguns minutos depois...

Acordei meio tonto, caído na rua em frente á minha casa, com uma pessoa agachada falando comigo. Sua voz parecia distante, mas logo tudo se clarificou.
- Sabe, meu garoto, você acha que nós, não te vimos naquela noite fria e escura, naquele restaurante do subúrbio. Você acha que somos cegos. Realmente, acha que não te vimos todas aquelas vezes? – eu não conseguia responder nada, estava imobilizado pela dor, e muito fraco para falar. Apenas olhei para ele, e percebi que Alice estava enrolada num pano, em cima do carro que ele usava. Era um Vectra 2009. – Ou então a sorte anda com você. Aquele mergulhador nos deu trabalho quando te ajudou, mas nem ele foi páreo para nós. Sabe, nós somos a evolução de vocês. Não tememos, não sentimos. Somos máquinas de morte, meu caro. Logo, não haverá ninguém mais nesse estado. Ou você acha que os meus comparsas estão fazendo o que agora, em outras cidades? – então eles seriam os causadores daquele inferno? – mas não, não começamos isso. Pode-se dizer que o demônio invadiu a terra e lançou uma praga sobre os humanos. Seus servos não sofrem nem temem. Mas não se engane, não gosto daquele ******. Bom, chega de papo. A propósito, você é bem forte, não? Se é tão forte, olhe só para ela, caída, sem vida! – Não, não poderia ser. Aquilo eu não suportaria. Ele começou a andar e um sentimento de raiva tomou conta de mim. Ironicamente, a M1911 repousava sobre meu corpo, e não hesitei.

Obviamente, ela estava sem balas. Foi quando senti um relevo em meu bolso. Procurei colocar a mão no mesmo e achei um projétil, enrolado num papel. Estava escrito “Coloquei isso no seu bolso na noite em que nos reencontramos. Não sei se funcionar, mas tente! Um dia precisará Faça valer a pena. De seu amor, Nat” Peguei-o e vi que era uma bala de ouro, da coleção de honra de meu avô. Coloquei-a diretamente no tambor e carreguei. – ela era uma jovem muito bonita a propósito, é uma pena desperdiçá-la. Mas logo você se reencontrará com ela, meu jovem, fiquei despreocupado! – e apontei a arma para ele. – não seja patético, aceite seu destino! – e atirei. O som daquele disparo foi ouvido pela cidade toda, com certeza. Uma libertação saia daquela rua. Mas não, não era o fim. Empunhando a arma, levantei-me. Mancava muito. O tiro havia pegado no braço e sangrava muito, o bastante para ele ou tentar coagular o sangramento, ou tentar pegar a arma. Cheguei perto do mesmo e vi-o implorar por misericórdia. Apenas completei:

- Depois de uma bala, você parece uma raça bem inferior. – e chutei sua arma para longe. Cheguei ao corpo sem vida de Natalie e fitei-o nos olhos. Não chorei. Fui para dentro de casa e subi as escadas. Primeiro, peguei a caixa de meu avô e os 2 carregadores com as balas de ouro. Carreguei um e o outro, guardei no coldre junto com a arma, e depois peguei um lençol grande. Fui ao porão e peguei uma pá. Então, fui no quintal de trás e ali, na grama verde e bem cuidada, comecei a cavar. Quando estava com mais ou menos 1 metro e meio de profundidade, parei. Peguei Natalie no colo e enrolei-a. Coloquei-a cuidadosamente na preparada cova e joguei terra por cima. Ao final daquilo, todas as rosas e violetas que decoravam minha casa, estavam em cima daquela terra remexida.

Voltei á rua e ainda vi que o mercenário estava vivo. Olhei para o caminhão; que agora se revelou ser um furgão. Vi uma grade protetora, como as de veículos policiais oficiais, e um cadeado grande. Dentro, mais de 10 mordedores famintos. Não olhei na cara daquele demônio. Peguei Alice e coloquei-a dentro do Vectra, ligando o carro. Distanciei-o da faixa de perigo e dei um tiro no cadeado. Pronunciei:

- Que deus esteja convosco. E dessa forma, fechei a porta do carro enquanto ouvia os gritos de agonia daquele pobre sem espirito. Seria uma vingança terrível e das mais cruéis já existentes? Não, ele arruinou minha vida arruinada. Aquilo era o mínimo. Então, eu havia feito o certo ou o errado? Não existe certo ou errado hoje em dia. É o vivo ou o morto. O que corre sangue nas veias, ou o que tem pedaços de carne entre os dentes. E Natalie, havia falhado em protegê-la? Quem sabe. Aquele mundo não era para mim. Meu dever não se cumprira, nunca a cumpriria. Olhei para minha irmã e pensei melhor sobre o que tinha dito anteriormente. EU TINHA DE CUMPRIR MINHA PROMESSA. Minha namorada tinha sofrido sob minha ignorância. Estava triste por ela? Tudo passou quando vi-a olhando para mim com orgulho, do banco de trás.

E o que farei daqui para frente? Para onde irei? Que rumo hei de tomar?

Apenas farei por merecer. Afinal, eu sou um Desperado.
Editado pela última vez por Stiglitz em 12/08/2013 22:15, em um total de 3 vezes.

379Felipe
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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por 379Felipe »

Cara, tá muito bom, continue assim õ/

Stiglitz
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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por Stiglitz »

novo e penultimo capitulo!
bom, não sei se gostaram até agora, nem sei gostaram do tudo, mas realmente não sei mais o que escrever sobre ela e onde Nikolai está, não dá para continuar sem ter um final, além de que as aulas voltaram e já de cara eu tenho 2 seminários. Pode ser que eu venha a escrever uma segunda temporada, mas isso é bem mais para frente. Espero que gostem desse penúltimo capítulo...

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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por LoucurasdoPortal »

Na boa, cara... ADOREI esse penúltimo capítulo! Estamos à espera do próximo capítulo :D

Stiglitz
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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por Stiglitz »

novo capitulo disponivel, o final da série!

Sunray

Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por Sunray »

Muito bom o último capítulo uma pena que a Natalie morreu. Adorei esse final!

Eden Blues
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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por Eden Blues »

Terminou, agora vou copiar toda a história e ler no meu cel.

379Felipe
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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por 379Felipe »

Massa! Vai ter um tipo de segunda temporada?

Stiglitz
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Re: História de minha autoria - Los Desperados - Parte 7

Mensagem por Stiglitz »

379Felipe escreveu:Massa! Vai ter um tipo de segunda temporada?
Provavelmente. Preciso pensar, e muito mais do que isso, de inspiração. Esses últimos capítulos ficaram horríveis (em minha opinião) porque eu não sabia o que falar. Desculpem-me se eu desapontei vocês logo no season finale.

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