Torcidas Organizadas São Paulo FC

Por dentro do esporte.
Responder
srk1
Difficulty: Very Hard
Difficulty: Very Hard
Mensagens: 579
Registrado em: 18/10/2009 02:34
Sobre: Enteressa?
Cor de Fundo: E8E8E8
Localização: Santo André-SP
Contato:

Torcidas Organizadas São Paulo FC

Mensagem por srk1 »

I.N.D.E.P.E.N.D.E.N.T.E

http://nolimitedahumildade.blig.ig.com. ... porcos.jpg

http://www.dasurfista.blogger.com.br/in ... evivem.jpg

História

A Torcida Tricolor Independente surgiu de divergências de opiniões da antiga torcida uniformizada TUSP (Torcida Uniformizada do São Paulo). Em 1972, estavam disputando a taça Libertadores da América, no Paraguai. Era a primeira vez que a TUSP ia em um campeonato no exterior, muito contente a torcida levou oito ônibus, brindes, camisas e bandeiras para serem entregues aos simpatizantes são-paulinos. Porém na disputa contra o Cerro Porteño, o time perdeu por 3 a 2. Alguns integrantes da torcida descobriram que os presidentes e pessoas ligadas estavam hospedados em hotéis de luxo, enquanto o restante da torcida em pensões. Não bastasse a derrota, também ficaram sabendo que os tais brindes eram vendidos pelos dirigentes. Na volta da viagem, depois do último jogo contra o Olimpia vencido por 1 a 0, cogitou-se a formação de uma repartição da torcida. Newton Ribeiro, um dos fundadores da Independente, foi procurado por Ricardo Rapp e Rinaldo Cardoso, dois torcedores indignados com a Tusp, para discutir a formação de uma nova torcida. Juntaram-se a ele cerca de 40 pessoas, também insatisfeitos.

Dificuldades (março a abril de 1972)

Foi muito dificultoso organizar a torcida. Arnaldo Ruic, diretor social do São Paulo, não aprovava a formação da nova torcida. Dizia "isso é coisa de corinthiano e maloqueiro." Outra dificuldade foi um local para reuniões. Para a primeira reunião foi emprestada uma sala da Esfera Tour Turismo, na Av. Ipiranga. Nesse dia fizeram muitas escolhas. Uma delas foi o nome. Pensaram no começo em colocar o nome de animal muito usado na época. Mas Ricardo Rapp, tendo inspirações nos movimentos de indepedência ao redor do mundo, sugeriu o nome "Independente". Surgiu assim Tricolor Independente. O passo seguinte foi a escolha da camisa, uniforme 1, uma vez que a TUSP utilizava o uniforme 2. Assim a diretoria foi composta: Newton Ribeiro, presidente; Rinaldo Cardoso Leite, vice-presidente; Ricardo Rapp, coordenador de campo e tesoureiro; e Célio Perina, José Octávio Alvez Azevedo, Plínio Peloso, José Oswaldo Feitosa, sem cargos específicos. Nessa reunião resolveram que, só usariam bandeirões bem grandes de quatro por seis metros, com o nome da torcida, para chamar atenção nos estádios; e que a torcedora símbolo seria dona Filinha, figura muito querida dos são-paulinos. A data oficial da fundação da Independente ficou sendo a de 17 de abril de 1972. Seus estatutos ficaram prontos no dia 9 de junho do mesmo ano. Para ser sócio bastava ser são-paulino, ter duas fotografias e contribuir mensalmente com Cr$20 mil.

Sofrimento nos estádios

Eles Tiveram de brigar por um espaço na arquibancada e no estádio, para guardar o material, e conquistar novos torcedores. O primeiro jogo ao qual a torcida compareceu oficialmente foi no dia 23 de abril de 1972, no Estádio do Pacaembu. O São Paulo jogava contra a Lusa. A primeira preocupação foi o espaço a estabelecer na arquibancada, já que na época a TUSP ocupava todo o local. José Carlos Zabeu, Mário Luisa Marcondes (Cida), Luis Alfredo (Turiaçu) entre outros, foram os primeiros torcedores convidados a integrar a torcida. A cada jogo o processo se repetia. O trabalho era cansativo. Mas, o mais desgastante era não ter onde guardar o material, (a sala da Av. Ipiranga só ficou emprestada por três meses). Dia de jogo, eram obrigados a chegar muito mais cedo aos estádios, porque tudo era feito lá mesmo com algumas horas de antecedência. O sufoco chegou a tal ponto que resolveram procurar o conselheiro do São Paulo, Paulo Planet Buarque, para pedir um espaço no Morumbi. A reunião foi marcada com o conselheiro de obras do estádio Antonio Numes Leme Galvão. Mas, o tema do encontro acabou sendo a própria torcida: "Eles queriam que desistíssemos. A sala foi conseguida depois de um ano e de muitas idas e até lá. Paralelamente, a luta por uma sede continuava.

As dificuldades iniciais da Torcida Independente

A maior dificuldade foi com os proprietários, que negavam a locação, logo após saberem o motivo da procura. Enquanto isso, os encontros se realizavam na Galeria Guatapará, na rua 24 de Maio, ou no Largo do Paissandú, a céu aberto. Era época da ditadura. A primeira caravana da Independente para Piracicaba, não traz boas recordações para seus integrantes. O São Paulo disputava o Campeonato Paulista de 1972. A torcida alugou um ônibus mas somente 15 torcedores apareceram. Mas a segunda viagem para Araraquara, ainda durante o campeonato, foi muito importante, pois trouxe a pessoa que iria por as suas finanças em dia: Arari Guimarães. Ele chegou por meio de um anúncio publicado na Gazeta Esportiva. Um recurso para completar a lotação do ônibus que, até aquele momento estava apenas com 20 reservas. E, ainda, levou mais 10 pessoas para a viagem. Mas sua revelância não se resume a isso. Por ser pessoa de muita responsabilidade, foi convidado para ser o tesoureiro. Em contrapartida, quando a Independente se encontrava em dificuldades financeiras, usava os próprios recursos para saldar as dívidas. Na época, o crescimento da torcida dependia diretamente do desempenho do time, de 1972 a 1974, período em que o São Paulo não ganhou campeonatos, o número de associados caiu. Para reverter o quadro, algumas pessoas iniciaram uma campanha em rádios e jornais e lançaram, também o São Paulino Amigo(um folheto para ser distribuídos nos jogos) na tentativa de popularizar a Independente. Mas o grande impulso foi dado pela própria polícia. Em protesto a proibição do uso dos instrumentos musicas no campo. Nilson confeccionou faixas com os seguintes dizeres: Silêncio estamos jogando; e o corneteiro passou a tocar a marcha do Silêncio.O ocorrido foi um sucesso todos os meio de comunicação deram destaque a notícia. De 200 associados chegaram a 1 mil, em um ano.

Contemporâneo

Em agosto de 1995 ocorreu uma briga no Estádio do Pacaembu entre a Torcida do São Paulo e a torcida do Palmeiras onde infelizmente morre um torcedor.A F.P.F. proibiu a entrada nos estádios e a Justiça por meio do Ministério Público anos depois fechou a entidade Torcida Tricolor Independente. Nesses meses de proibição, muita coisa aconteceu na Independente, alguns diretores, fundadores e associados foram afastados por ações não dignas de pessoas que amam a Torcida. Sendo que em 11 novembro de 1998 foi fundada o G.R.E.C. Tricolor Independente com novos fundadores e também uma nova diretoria, todos unidos em prol da nova agremiação que começava tudo do zero mas usava o respeitado nome Independente. Após a fundação os primeiros problemas começaram a surgir, a Tricolor Independente não possuia sede, material e muito menos dinheiro em caixa. Independente foi a única torcida que foi tomada por alguns ex-diretores e associados da torcida que insatisfeito com a diretoria da torcida que era bancada pelo São Paulo gastava dinheiros em fins particulares e assim deixando a torcida com dividas superiores a 250 mil reais e nome sujo na praça. No final de 2002, o bonde de Batata e Negão assumiram a torcida, sem dinheiro, com dívidas e sem ter um material na sede. Em pouco tempo a torcida já estaria com novos fornecedores, diversas sub-sedes e caravanas para todo mundo. Como maior feito desta atual diretoria, conhecida como A Retomada foi a volta aos estádios paulistas com nossas faixas, camisas e bandeiras. Graças a cooperação e o trabalho, junto com o Ministério Público e a Polícia Militar, a Independente pode finalmente colocar uma faixa em um estádio de futebol em São Paulo com o seu nome.

Participação no Carnaval

Com a nova torcida foi criado também o Bloco Independente, que passou a disputar o Carnaval de São Paulo, a exemplo de outras torcidas organizadas. Porém, após uma confusão em 2003, com integrantes do Pavilhão 9 e da Mancha Verde, o bloco foi excluído do carnaval pela UESP.Porém a mesma obteve em 2009 o direito de voltar ao carnaval com seu bloco, a fusão com o GRCES Malungos possibilita a Independente a voltar para a avenida como escola de samba, e não bloco para o Carnaval 2010.

Subsedes oficiais da Independente

* Lado Leste (Zona Leste de São Paulo)
* Capão Redondo(São Paulo-SP)
* São José do Rio Preto
* São Carlos
* Vale do Paraíba (São José dos Campos)
* Sorocaba
* Japão
* Araras-SP(Araras-SP)
* Limeira
* Brasilia
* Campinas
* Belo Horizonte
* Rio de janeiro
* Curitiba-PR


Ficheiro:Inde japao.jpg
Torcida Tricolor Independente do Japão

Torcidas aliadas

* Torcida Jovem do Flamengo
* Camisa 12 (Internacional de Porto Alegre)
* Torcida Jovem do Sport Recife
* Dragões da Real
* Máfia Azul

Dragões da Real

http://farm4.static.flickr.com/3522/397 ... aa0021.jpg

http://dragoesdareal.com.br/site/images ... go2009.gif

História

A Dragões da Real foi fundada em 15 de junho de 1984, a partir da fusão de duas torcidas tricolores: Dragões da Real Torcida Jovem e Força Jovem Mais Querido. Ambas as torcidas tinham o ideal de torcer e apoiar seu time, o São Paulo Futebol Clube.

Em 1986 a torcida começa a ganhar fama. Devido ao Campeonato Brasileiro, a final entre São Paulo e Guarani em Campinas, trouxe um grande número de torcedores e 2000 sócios da organizada.

Depois de perder sua sede em Casper Líbero, em 1988 a torcida entrou em certa decadência.

Volta por cima

Na década de 90, a Dragões da Real iniciou uma tentativa de recuperação de seu prestígio. Foi iniciado o recadastramento da torcida, realização de eventos, nova bandeira. Em 1992 adquire a sede de Prestes Maia. Em 1994 abriram seu bandeirão em pleno Morumbi, conseguindo reanimar os associados.

Escola de samba

A Dragões da Real também é ligada a uma escola de samba, que atualmente disputa o Grupo de acesso de São Paulo. A Dragões da Real vai na maioria dos jogos do SPFC, sempre organizada, com os tamborins cantando e gritando.

Tragédia em 2008

No dia 07 de Dezembro de 2008, final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2008 o torcedor Nilton César de Jesus, presidente de honra da torcida Dragões da Real, foi atingido por arma de fogo em um confronto com a polícia. O autor da coronhada e do disparo foi o sargento José Luiz de Carvalho Barreto, do 9º Batalhão da Polícia Militar do Gama. Com o agravamento do quadro clínico de Jesus, entrou em óbito na manhã do dia 11 de Dezembro de 2008.

Sub-sedes

* ABC
* Araçatuba
* Assis
* Brasília
* Campo Grande
* Cosmópolis
* Curitiba
* Franca
* Goiânia
* Itapetininga
* Itu
* Jaú
* Jequié
* Leme
* Lorena
* Maceió
* Maringá
* Mogi-Guaçu
* Pindamonhangaba
* Piracaia
* Porto Ferreira
* Rio Claro
* Salvador
* São José dos Campos
* Sorocaba
* Vale do Paraíba

Responder